Brasil antecipa meta de reduzir mortalidade na infância
Aumento da escolaridade das mulheres e redução na taxa de fecundidade contribuíram para o resultado, aponta IBGE
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A taxa de mortalidade infantil, de crianças com até um ano de idade, ficou em 16,1 para cada mil nascidos vivos em 2011, contra 16,7 em 2010. Em 2000, esse número era de 30,1 para cada mil nascidos vivos. Conforme o IBGE, o aumento da escolaridade das mulheres, a redução na taxa de fecundidade, o aumento da renda e a ampliação do acesso a serviços de saúde contribuíram para o resultado. "Isso significa melhor acesso à saúde, programas de aleitamento, de tratamento de água. Tudo isso explica o forte decréscimo da mortalidade infantil", apontou Fernando Albuquerque, gerente da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE. "O aumento na escolaridade também é importante para a redução da mortalidade infantil e na infância, assim como a o aumento da renda", completou.
Esgoto influencia taxas
O IBGE verificou ainda que a mortalidade tanto infantil (até 1 anos de idade) quanto na infância (até 5 anos) foram menores nos domicílios com esgotamento sanitário. Nas residências com rede geral de esgoto, a taxa de mortalidade infantil foi de 14,6 óbitos para cada mil nascidos vivos e a taxa de mortalidade na infância ficou em 16,8 para cada mil nascidos vivos, ambas abaixo das médias nacionais. Enquanto isso, nos domicílios com esgotamento por vala, a taxa de mortalidade infantil subiu para 21,0 por mil e a de mortalidade na infância aumentou para 24,8 por mil, acima das médias nacionais.
De acordo com Albuquerque, a informação pode permitir ao IBGE fazer estimativas de mortalidade para a população em relação à situação do domicílio.