Brique da Redenção completa 39 anos em grande estilo
Feira é uma das marcas da capital gaúcha
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O casal Marília e Paulo Menegassi, residentes no bairro Menino Deus, disseram que pelo menos duas vezes ao mês comparecem ao Brique da Redenção. “É um local que a gente não pode deixar de passar”, comentou Marília enquanto bebia um chimarrão. A publicitária Ana Freitas, que estava acompanhada da filha Bruna, afirmou que tem preferência pelas bancas que comercializam artesanato. “É um lugar obrigatório de passar na cidade e que não pode deixar de ser visitado. Cada final de semana é uma descoberta no Brique”, destacou.
Segundo dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Porto Alegre, o Birque da Redenção chega a receber até 50 mil pessoas a cada domingo. Em 1978, data da inauguração, o Brique foi chamado inicialmente de “mercado das pulgas”, obedecendo a uma tendência da época. Em abril de 1982, os artesãos que comercializavam as suas mercadorias no interior do Parque Farroupilha, se incorporaram aos antiquários, acrescentando novos atrativos ao Brique que, posteriormente, viria a receber uma área para gastronomia e de artes plásticas.
O Brique da Redenção é composto de um variado número de artistas de rua, na maioria músicos, que realizam suas apresentações ao longo da avenida José Bonifácio. O Brique é composto por 182 expositores de artesanato, 70 de antiguidades, 40 de artes plásticas e 10 de gastronomia que funcionam das 9h às 18h. A Capital possui hoje 11 feiras de artesanato.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Porto Alegre, Ricardo Gomes, afirmou que a ideia da prefeitura é ampliar o número de feiras, com o mesmo perfil do Brique da Redenção, com novos empreendedores ocupando áreas que hoje estão subutilizadas ou até degradadas e que devem ser recuperadas pelo poder público municipal.