Cai pela metade superlotação do Hospital de Clínicas, na Capital
No Conceição, crise continua e demora para atendimento chega a cinco horas
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Para funcionários do Clínicas, a exposição na mídia da atual intensificação da crise nas emergências, pode ter contribuido para a queda na procura por atendimento. A expectativa, contudo, é de que após o final de semana, o movimento volte a crescer.
Já no Hospital Conceição, a superlotação segue intensa e atendimentos na emergência chegam a demorar até cinco horas. Nessa manhã, o local registrava a presença de 123 pacientes para 50 leitos, situação que obriga parte deles a aguardar em cadeiras nos corredores da instituição.
Por volta das 11h, por exemplo, uma mulher que doou sangue e passou mal foi informada que só seria recebida por um médico do Conceição às 14h. "A nossa saúde está um caos, é inacreditável toda esta demora" protestou a empregada doméstica Iraci Araújo, de 33 anos, amiga da paciente.
No Complexo Santa Casa, a emergência infantil para convênios segue fechada desde quarta-feira e atende apenas casos de extrema urgência. O setor para adultos pelo SUS tem, neste sábado, 20 pacientes para oito leitos, mas está aberto.
Outro Hospital de grande porte, o São Lucas, da PUC, registrou, nas últimas 24 horas, uma leve queda nos índices de superlotação,e atendia, até o meio dia, 24 pessoas em um espaço que comporta 15. No local, pacientes podem aguardar até seis horas para serem recebidos por médicos.