Campanha contra pólio começa com fraca movimentação na Capital
Meta no Rio Grande do Sul é garantir a imunização de 600 mil crianças
publicidade
Em Porto Alegre, o início da vacinação foi marcado por festa com a reabertura da Unidade Básica de Saúde Campo Novo, no bairro Aberta dos Morros. O posto passou por reformas e teve a sua área ampliada de 90 metros quadrados para 300 metros quadrados. Segundo a coordenadora da unidade, Maria Lúcia Flack, a reforma é fundamental em função do aumento no número de atendimentos. “A população cresceu nesta região e precisa haver um suporte maior”, afirmou ela. Em média são realizadas 70 consultas por dia e a tendência, com a contratação de mais profissionais, dobrar esse número. “Acompanhamos as melhorias feitas na unidade e a satisfação é muito grande”, enfatizou ela.
Para facilitar o acesso dos pais foram instaladas unidades volantes de vacinação, em locais de grande movimentação, como shoppings. A Trensurb também se engajou na campanha e, em parceria com as secretárias municipais de saúde da sua área de circulação, contou com vacinação em quatro estações.
Quem não participou da mobilização de sábado deve levar os seus filhos até o posto de saúde mais próximo a sua casa. É importante levar a carteira de vacinação. Como a doença não tem tratamento, a vacinação é a melhor maneira de imunização. O último caso de pólio no Brasil foi registrado em 1989, na Paraíba. Desde 1994, o país tem o certificado de eliminação da doença concedido pela Organização Mundial da Saúde.