Cartaz de empresa sobre Aids causa polêmica
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Segundo o secretário municipal da Saúde, Henrique Hermany, há informações que a campanha surgiu em novembro passado. Na época, a ação foi denunciada à polícia e ao Ministério Público. A pasta pretende novamente fazer o registro na delegacia. Hermany diz que a campanha é ato criminoso e discriminatório. A coordenadora do Centro Municipal de Atendimento à Sorologia (Cemas), Daiana Raddatz, informou que hoje 1,1 mil pessoas são atendidas e que o número não é referente só a Santa Cruz, mas às cidades da 13ª Coordenadoria Regional da Saúde.
A empresa informou nessa quinta que o cartaz fez parte de campanha interna sobre o HIV. Conforme nota oficial, em novembro de 2014 os cartazes foram expostos na empresa com a frase “Não faça sexo com pessoas de Santa Cruz do Sul”. Em complemento, havia orientações sobre número de casos atendidos pelo Cemas e possibilidade de retirada de preservativos. “O que procuramos fazer foi construir uma forma impactante de alertar para a situação, ligando o número de casos ao fato de que são, em uma maioria, anônimos e, por isso, não existe uma garantia de prevenção sem a utilização do contraceptivo.”