Cartinhas enviadas ao Papai Noel dos Correios já podem ser apadrinhadas
Estatal selecionou pedidos de crianças da rede pública de ensino, creches, abrigos e orfanatos
publicidade
Durante a cerimônia de lançamento, no Espaço Cultural Correios, em Porto Alegre, o diretor regional dos Correios no Rio Grande do Sul, Jair Batista Antunes, explicou que este ano o projeto sofreu aprimoramentos. Em razão de problemas na entrega dos presentes por falta de endereço, por exemplo, em 2015, a empresa estatal passou a selecionar somente cartas de crianças matriculadas na rede pública ou em instituições como creches, abrigos e orfanatos. “A empresa dá muito valor a este projeto. Em 2014, fizemos 41 mil crianças felizes”, observou. Foram recebidas no ano passado, 117 mil cartas e destas foram selecionadas 51 mil. Cerca de 10 mil ficaram sem presente. Por isso, a ideia é ampliar a divulgação para que mais pessoas se solidarizem e passem a doar.
Desde 2010, o programa incentiva também a permanência das crianças na escola. Isso é para atender a um dos objetivos estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Conforme os Correios, as cartas enviadas pelas escolas são lidas e selecionadas. Solicitação de alimentos e equipamentos eletrônicos normalmente não é atendida. É escolhida apenas uma por criança.
No material, deve contar a história e o pedido. Os presentes dos padrinhos são entregues no mesmo local onde a carta foi adotada. Em Porto Alegre, o horário de atendimento é das 9h às 17h30min de segunda a sexta-feira. Nos sábados, é das 9h às 12h. No interior, a campanha ocorre nos locais onde existe estrutura operacional dos municípios.
Carteiro há 32 anos, Paulo Fernando Rigolli, 52 anos, já se veste de Papai Noel há 12 e este ano pretende fazer ainda mais crianças felizes ao servir de mensageiro e entregar os presentes dos padrinhos aos beneficiados. A campanha encerra no dia 12 de dezembro.