Casa de jogos Winfil volta a operar na zona Sul de Porto Alegre
Empresa agendou festa para clientes nesta sexta-feira à noite
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O local, que abriu as portas no dia 19 de outubro de 2017, inicialmente sem apostas em dinheiro, foi alvo de uma operação conjunta entre Polícia Civil e Ministério Público no dia 30 de outubro. Na ocasião, foram recolhidos valores em dinheiro e pelo menos 400 ceduleiras, suporte onde o dinheiro das apostas é colocado nas máquinas de jogos. Após a ação, a casa ficou fechada por nove dias, retomando as atividades na quinta-feira.
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Segundo o advogado da Winfil, Laerte Luis Gschwenter, a empresa está com oito ações em tramitação “decorrentes daquela catástrofe que aconteceu”, disse, referindo-se à operação. Ainda conforme o advogado, é bem provável que a empresa realize uma coletiva de imprensa na segunda-feira para detalhar os próximos passos. “Passei a semana em Brasília e tenho muitas novidades”, ressaltou.
Na decisão mais recente sobre o caso, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) anulou a liminar da 3ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre que impedia a Polícia Civil, a Brigada Militar e a Prefeitura de apreenderem máquinas da casa de jogos Winfil. A medida acatou um agravo de instrumento movido pelo Ministério Público. No agravo, o MP reforça que a exploração de jogos de azar é uma contravenção penal, conforme a legislação federal e a jurisprudência de Tribunais Superiores.
O MP reiterou que, enquanto não houver uma decisão final do Superior Tribunal Federal (STF) sobre a questão dos jogos de azar ou modificação da legislação pelo Congresso, o entendimento de que a atividade é ilegal permanece. Até o momento, não há confirmação por parte da Polícia Civil, nem do MP, sobre a possibilidade de realização de uma nova operação na casa de jogos.
