Casa do Gaúcho no Harmonia e mais sete pontos tiveram vacinação no feriado

Casa do Gaúcho no Harmonia e mais sete pontos tiveram vacinação no feriado

Número de vacinados deve ficar entre 400 e 500 pessoas até o final do dia

André Malinoski

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O feriado de 20 de setembro foi de vacinação para muita gente. Em Porto Alegre, a Casa do Gaúcho no Parque Harmonia e outros sete pontos ofereceram imunização para quem procurou pela vacina. Houve a aplicação da primeira dose para todas as pessoas com 15 anos ou mais e a dose de reforço em idosos com 70 anos ou mais. Também seguiu a vacinação da terceira dose para imunossuprimidos com esquema vacinal completo há pelo menos 28 dias. Adolescentes acima de 12 anos com comorbidades também puderam receber as doses.

A enfermeira Gisele Gomes, que coordenava as equipes de vacinação na Casa do Gaúcho, estimou que “o número de vacinados pode ficar entre 400 e 500 pessoas aqui neste feriado.” A estudante de odontologia Greice Fernandes, que auxiliava os colegas enfermeiros no local, disse que “esperamos bastante gente até o fim da tarde.”

A Casa do Gaúcho ficou com as portas abertas das 9h às 17h de ontem. Assim que começou o processo de vacinação, havia 40 pessoas à espera na fila, muitos eram adolescentes acompanhados por mãe ou pai. “Está sendo bem diferente e estou bastante ansioso. Todo esse período foi difícil e diferente do normal”, contou Vitor Rossi, de 15 anos. Ao lado dele, a irmã gêmea Luiza Rossi também demonstrava um pouco de apreensão e o sentimento de alívio. “Minha expectativa é estar vacinada e agora poder fazer as coisas com minhas colegas de escola normalmente”, observou.

A mãe acompanhava os filhos na fila. “Eu esperava que já estivéssemos vacinados e houvesse uma política de vacinação”, criticou Rita de Cássia dos Santos, 41 anos. “Queria que pensassem na saúde da população e deixassem as questões políticas de lado. Em países em que a vacina foi prioritária, a vida já voltou ao normal”, completou.

O colaborador da Vigilância em Saúde Municipal, Flori Porto, 71 anos, acompanhava os trabalhos e o andar da fila. “Se abrir o sol mais tarde, acredito que mais gente venha se vacinar”, afirmou. Além da Casa do Gaúcho, houve vacinação no Centro de Educação Ambiental - CEA Bom Jesus, além seis Unidades de Saúde (Belém Novo, Lomba do Pinheiro, Rubem Berta, Santa Tereza, Tristeza e Vila Ipiranga).

Saiba mais

Conforme informações da Prefeitura de Porto Alegre, para receber a primeira dose, todos os públicos devem apresentar documento de identidade com CPF. Para profissionais de saúde ou da educação, é preciso documento que comprove o vínculo de trabalho na Capital. No caso dos adolescentes de 12 a 14 anos com comorbidades, é necessário comprovar a condição (receita, laudo de exame, laudo ou relatório médico, etc).

Em relação à segunda dose, o intervalo de aplicação das doses da Pfizer/BioNTech é de oito semanas. Podem buscar a segunda dose pessoas vacinadas até 26 de julho. Com relação à segunda dose de Coronavac/Butantan e Oxford/AstraZeneca, será mantido o intervalo de 28 dias e dez semanas, respectivamente. Assim, quem recebeu a primeira dose até 23 de agosto (Coronavac) e 12 de julho (Oxford) já pode completar o esquema vacinal. Para segunda dose, é necessário levar identidade com CPF e carteira com registro da primeira aplicação.

Poderão receber a dose de reforço pessoas com 70 anos ou mais vacinados com a segunda dose até 20 de março e pessoas de todas as idades com alto grau de imunossupressão, com esquema vacinal completo há pelo menos 28 dias.

São considerados os seguintes critérios para a aplicação da dose de reforço em imunossuprimidos:

- Imunodeficiência primária grave;

- Quimioterapia para câncer;

- Transplantados de órgão sólido ou de células-tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras;

- Pessoas vivendo com HIV/Aids;

- Uso de corticóides em doses maiores de 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por mais de 14 dias;

- Uso de drogas modificadoras da resposta imune;

- Pacientes em hemodiálise;

- Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas (reumatológicas, autoinflamatórias, doenças intestinais inflamatórias);

Para receber a terceira dose, imunossuprimidos devem apresentar documento de identificação, carteira de vacinação com o registro das duas doses e comprovante da condição de saúde, por meio de atestado médico, nota de alta hospitalar ou receita de medicação.


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