Casais estrangeiros já podem se inscrever no Cadastro Nacional de Adoção

Casais estrangeiros já podem se inscrever no Cadastro Nacional de Adoção

Há mais de 5 mil crianças e adolescentes para adoção e mais de 30 mil pretendentes

Agência Brasil

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A adoção de crianças brasileiras por casais estrangeiros ficou mais fácil, a partir desta segunda-feira, com a aprovação, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de uma mudança na resolução que trata do Cadastro Nacional de Adoção (CNA). A partir de agora, o cadastro, por onde são feitos os processos de adoção no Brasil, estará aberto também a pretendentes estrangeiros.

De acordo com a assessoria do CNJ, a publicação da nova resolução faz com que brasileiros e estrangeiros sigam o mesmo trâmite no processo de adoção. Antes, os casais estrangeiros só poderiam adotar crianças que não tivessem sido adotadas por meio do CNA, ou seja, após elas não terem despertado o interesse de brasileiros. Em todo país, há 30.424 pretendentes para a adoção de 5.440 crianças e adolescentes até 17 anos cadastrados (3.081 meninos e 2.359 meninas). O estado com maior número de cadastros é São Paulo, com 1.341 crianças; seguido do Rio Grande do Sul, com 702; Minas Gerais, com 669, e o Paraná, com 667 crianças.

Há, segundo o cadastro, oito crianças com menos de um ano, em busca de uma família. O número cresce à medida que a idade avança. São 40 crianças com um ano de idade esperando por adoção; 59 com dois anos; 91 com três anos. No outro lado da tabela do CNA, há 567 pessoas com 17 anos na busca por uma família e 628 com 16 anos.

Do total de crianças e adolescentes cadastrados, 2.588 são pardos; 1.762 brancos; 1.033 negros; 31 indígenas; e 25 de raça amarela (oriental-asiática). Dos 30,4 mil pretendentes cadastrados, 8.995 (29,57% do total) dizem querer "somente" crianças brancas, enquanto 511 (1,68%) dizem querer "somente" crianças negras. Há, ainda, 206 querendo somente adotar indígenas (0,68%).

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