Cascatas de Maquiné são alternativa para veranistas no Litoral Norte

Cascatas de Maquiné são alternativa para veranistas no Litoral Norte

Local oferece mais tranquilidade e apresenta a natureza na sua forma mais primitiva

Mauren Xavier

Cascatas de Maquiné são alternativa para veranistas no Litoral Norte

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Para quem gosta de aventura e quiser fugir um pouco da beira da praia pode encontrar uma opção de lazer e de contato com a natureza nas cascatas de Maquiné, no Litoral Norte. Em um trajeto de quase uma hora por estrada de chão batido e uma paisagem que mistura o rústico, as plantações rurais e os acenos dos moradores, pode-se chegar à cascata de Garapiá, no distrito de Barra do Ouro. E se a estrada é de chão batido, o trajeto é mais lento do que o normal, o que permite curtir a paisagem no entorno, marcada por morros e vegetação.

Enfim, a natureza na sua forma mais primitiva. É preciso ainda percorrer alguns metros a pé, por dentro da mata, numa trilha simples. Aos finais de semana, a prefeitura faz um bloqueio no trajeto, para evitar a passagem de carros. A intenção é garantir a movimentação dos veículos e o acesso de todos até a cascata. Em dias de calor, cerca de 400 pessoas chegam a ir num único dia, em busca de tranquilidade e do refrescante banho. No local, ficamos à mercê do que a natureza tem e quer nos oferecer.

A queda d’água pode variar de intensidade, de acordo com o volume de chuva dos dias anteriores. Assim, como as condições das estradas, isso porque há algumas passagens pela água dos rios e quando o volume sobe, podem ficar intransitáveis. Para chegar até a cascata é preciso ainda desviar de galhos e raízes das plantas. O encontro, porém, normalmente arranca elogios e tira as palavras do público. A queda, que pode ser escutada mesmo à distância, e a água transparente e muito gelada, é uma paisagem que fica moldada num arco de vegetação. Porém, algumas restrições não agradam a todos.



A cascata fica em uma propriedade privada, mas o acesso é gratuito. Há algumas recomendações para quem pretende curtir com tranquilidade esse pedaço do paraíso. Não é permitido fazer fogo e nem deixar lixo. Mas a orientação mais importante é a proibição de saltos do alto da cascata, por questões de segurança. Os amigos Isabela Sandri, 19 anos, e Cristian Simonis, 22 anos, aproveitaram o final de semana de calor para visitar a Garapiá. Morador de Lajeado, Cristian visitou o local pela primeira vez e considerou a paisagem fenomenal.

Com o sol alto e as temperaturas elevadas, em poucos minutos o público cresce rapidamente. Famílias inteiras e grupos de amigos iam tomando conta dos espaços disponíveis, num misto de contemplação do que a natureza, quando bem preservada, pode oferecer sem cobrar nada em troca. O importante é tomar cuidado com as pedras, para evitar uma queda.

Na mesma região, quem estiver com tempo e disponibilidade pode conhecer ainda a cascata da Forqueta. Ela, que fica um pouco mais distante do que a Garapiá, tem cerca de 40 metros de altura e um pequeno poço no fundo. Essas duas cascatas são as mais conhecidas, mas há outras na região. E para quem gosta de aventura ainda é possível fazer trilhas de diferentes intensidades.  

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