Casos confirmados de microcefalia sobem 26% e chegam a 583 no Brasil
Novo boletim epidemiológico foi divulgado nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde
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Já foram notificados 120 óbitos de bebês por microcefalia, o que inclui morte pós-parto e aborto espontâneo. No boletim anterior, divulgado em 22 de fevereiro, era 91. Desses, 30 foram investigados e confirmados para microcefalia (ante 24 no balanço anterior) e 10 foram descartados. Outros 80 continuam em estudo.
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O Ministério da Saúde informou que há 4.107 casos em investigação, distribuídos em 1.101 municípios de 25 unidades da federação. Amapá e Amazonas permanecem como os únicos Estados da federação que não tem nenhum registro de casos.
Pernambuco é o Estado com o maior número de casos confirmados de microcefalia com infecção por zika (209), seguido da Bahia (120). Mesmo nesses casos, não está excluída a possibilidade de a mãe da criança ter tido outras infecções capazes de causar danos ao sistema nervoso do feto. Ou seja: não são casos em que o zika foi identificado como única causa possível da má-formação.
"Cabe esclarecer que o Ministério da Saúde está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos Estados e a possível relação com o vírus zika e outras infecções congênitas", diz o boletim. "A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do zika, como sífilis, toxoplasmose, outros agentes infecciosos, rubéola, citomegalovírus e herpes viral."