CDL prorroga Liquida Porto Alegre e desiste de ação contra o Governo

CDL prorroga Liquida Porto Alegre e desiste de ação contra o Governo

Segundo a CDL, as perdas durante os 15 dias de paralisação chegaram a R$ 110 milhões

Correio do Povo e Rádio Guaíba

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A promoção Liquida Porto Alegre será prorrogada até o dia 23 de fevereiro. A decisão foi tomada na manhã desta terça-feira, após reunião da diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Porto Alegre. O objetivo é recuperar os prejuízos causados aos lojistas e a sociedade pela greve dos rodoviários. A estimativa é de que as perdas chegaram a R$ 110 milhões, durante os 15 dias de paralisação no transporte coletivo urbano da Capital. Além disso, a Câmara dos Dirigentes Lojistas da Capital desistiu de mover o recurso judicial. A decisão foi tomada pela diretoria da entidade em reunião nesta terça-feira. A CDL estima que durante os 15 dias de paralisação do serviço, o comércio tenha deixado de faturar R$ 110 milhões. O comércio de rua foi o mais afetado porque parte dos funcionários não conseguia chegar aos locais de trabalho. Clientes também foram prejudicados.

”O Liquida terá uma semana a mais em respeito e benefício do consumidor que não teve oportunidade de comprar em razão da dificuldade de locomoção até o comércio e também para que os lojistas possam equalizar seus estoques”, afirmou o presidente da CDL Gustavo Schifino.

Já o Sindilojas Porto Alegre realizou levantamento no qual avaliou que, até segunda-feira, quando foi anunciada a retomada do trabalho nos ônibus, a queda nas vendas do comércio havia atingido uma média de 60%. Além do impacto negativo no resultado de janeiro, segundo o Sindilojas, fevereiro também está comprometido. Para a maioria dos lojistas consultados, não há como reverter esse prejuízo.

“Venda perdida não se recupera, mas precisaremos ser mais ativos e irmos até os clientes. O comércio terá que ser ainda mais criativo para se reerguer”, declarou o presidente do Sindilojas Ronaldo Sielichow. 

O comércio de rua se confirma como o mais atingido pela queda nas vendas, com cerca de 20% a mais de prejuízo em relação aos shoppings. Com a greve, aumentaram também os custos das lojas com transporte extra para os funcionários, com alta de 40%. Com o final da paralisação, ontem, o Sindilojas registrou leve aumento no fluxo de clientes. “Nosso próximo passo será levantar, junto aos lojistas, os reais prejuízos sofridos nestes 15 dias para que possamos instrumentalizar a ação contra o Sindicato dos Rodoviários”, finaliza Sielichow.

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