CDL prorroga Liquida Porto Alegre e desiste de ação contra o Governo
Segundo a CDL, as perdas durante os 15 dias de paralisação chegaram a R$ 110 milhões
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”O Liquida terá uma semana a mais em respeito e benefício do consumidor que não teve oportunidade de comprar em razão da dificuldade de locomoção até o comércio e também para que os lojistas possam equalizar seus estoques”, afirmou o presidente da CDL Gustavo Schifino.
Já o Sindilojas Porto Alegre realizou levantamento no qual avaliou que, até segunda-feira, quando foi anunciada a retomada do trabalho nos ônibus, a queda nas vendas do comércio havia atingido uma média de 60%. Além do impacto negativo no resultado de janeiro, segundo o Sindilojas, fevereiro também está comprometido. Para a maioria dos lojistas consultados, não há como reverter esse prejuízo.
“Venda perdida não se recupera, mas precisaremos ser mais ativos e irmos até os clientes. O comércio terá que ser ainda mais criativo para se reerguer”, declarou o presidente do Sindilojas Ronaldo Sielichow.
O comércio de rua se confirma como o mais atingido pela queda nas vendas, com cerca de 20% a mais de prejuízo em relação aos shoppings. Com a greve, aumentaram também os custos das lojas com transporte extra para os funcionários, com alta de 40%. Com o final da paralisação, ontem, o Sindilojas registrou leve aumento no fluxo de clientes. “Nosso próximo passo será levantar, junto aos lojistas, os reais prejuízos sofridos nestes 15 dias para que possamos instrumentalizar a ação contra o Sindicato dos Rodoviários”, finaliza Sielichow.