Centenário do Palácio Piratini é celebrado com encenação sobre a Guerra dos Farrapos

Centenário do Palácio Piratini é celebrado com encenação sobre a Guerra dos Farrapos

Montagem, que contou com mais de 90 artistas, foi apresentada em duas sessões neste domingo

Taís Teixeira

Encenação ocorreu em dois horários neste domingo

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O Palácio Piratini, local de importantes acontecimentos da história gaúcha, recebeu o espetáculo teatral "Do Cipreste ao Piratini – a origem", de Rinaldo Souto, para homenagear o centenário do prédio. A apresentação estava prevista para sábado, 19, mas acabou sendo cancelada devido à chuva, e remarcada em dois horários (18h30 e 20h) deste domingo.

Na noite de hoje, o público ocupou a plateia da peça, que teve mais de 90 artistas em cena atuando em um palco montado em frente ao Piratini. O evento foi gratuito, com as 280 cadeiras disponíveis. Dividido em três atos, o enredo apresentou os fatos ocorridos de 18 e 21 de setembro de 1835, quando as tropas de Bento Gonçalves e Gomes Jardim tomaram o antigo Palácio de Barro, onde fica hoje o Piratini, até então sob poder do império.

A peça também mostrou um ritual da maçonaria entre lideranças farroupilhas e um baile com trajes de época, além de cenários como o cipreste da fazenda de Gomes Jardim. O roteiro ainda exaltou a presença feminina na guerra.

A apresentação foi transmitida ao vivo pela internet. Em um determinado momento, o intérprete de Bento Gonçalves invadiu o Palácio Piratini acompanhadodos aliados, apareceu na sacada e foi ovacionado pelo público.

A produtora cultural da UM Cultural, Vivian Henkel, disse que as homenagens alusivas à data começaram em maio de 2021 e terminam no mesmo mês neste ano. Ela relatou que, além dos artistas, incluindo na contagem os integrantes das equipes de som, cenografia, montagem e produtores, fica em torno de 150 pessoas que trabalharam para o espetáculo acontecer. “A ideia é que a peça, que já existe há cinco anos, comece a percorrer o Estado”, adiantou.

A bancária Patrícia Bevilacqua viu a organização do espaço na sexta-feira, quando foi buscar o filho Henrique, 6 anos, na escola. “Fui me informar o que era e decidi convidar o meu marido para assistir”, comentou. O esposo de Patrícia, o bancário Eduardo Luther, disse que a família foi no sábado, data definida inicialmente, mas alterada em função do mau tempo, e viram que tinha sido remanejado domingo, quando voltaram. “Achamos muito organizado, com um elenco grande, foi muito bom”, avaliou.


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