Central dos Trabalhadores do RS adere a paralisação nacional do dia 22
Transporte coletiva deverá ser o serviço mais afetado em Porto Alegre
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“Um grande desencontro nos direitos dos trabalhadores”, é como define a situação do país o presidente da CTB/RS, Guiomar Vidor. Segundo ele, o atual momento e algumas medidas tomadas pelo governo do presidente Michel Temer foram as principais causadoras da mobilização que se formou e que culminará na paralisação do dia 22. Ainda conforme o presidente da central, o próximo passo é buscar uma unificação entre os trabalhadores dos setores público e privado no Estado, garantindo maior adesão ao movimento, uma vez que todas as classes trabalhadoras podem ser prejudicadas pelas mudanças.
As principais posições da CTB são contrárias a reforma da previdenciária, que inicialmente prevê, entre outras coisas, a ampliação da idade mínima para se aposentar. O projeto do Governo Federal já foi encaminhado ao Congresso Federal e deverá ser discutido após as eleições. Os sindicalistas também criticam as mudanças na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e a perda de direitos dos aposentados. Os dirigentes voltarão a se reunir em plenária no próximo dia 16. Nesta reunião, serão decididos os principais pontos da paralisação do dia 22.