Cerca de 10% dos parquímetros de Porto Alegre estão estragados

Cerca de 10% dos parquímetros de Porto Alegre estão estragados

Segundo diretor do EPTC, os maiores vilões do vandalismo são os flanelinhas

Henrique Massaro

Ao todo, 21 parquímetros estão estragados em Porto Alegre

publicidade

Cerca de 10% dos parquímetros de cobranças do estacionamento rotativo de Porto Alegre estão estragados. Dos 211 equipamentos espalhados pela Capital, 21 não estão funcionando. O maior motivo, a princípio, são atos de vandalismo contra o patrimônio público. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) tem feito a manutenção utilizando profissionais internos.

De acordo com o diretor-presidente da EPTC, Marcelo Soletti, os maiores vilões do estacionamento rotativo têm sido os guardadores de automóveis. “O ‘flanelinha’ acaba danificando porque ele vê um local potencial para concorrência”, explica Soletti. Ainda segundo ele, os principais focos da depredação são os bairros Menino Deus e Moinhos de Vento.

Nestes pontos, de acordo com o diretor-presidente, já houve até mesmo uma ação conjunta da EPTC com a Brigada Militar (BM) devido ao histórico de vandalismo contra os parquímetros. Alguns causadores dos atos chegaram a ser identificados, inclusive com ocorrências policiais sendo registradas.

Os condutores que estacionarem em locais da área azul em que os parquímetros não estiverem funcionando não precisam se preocupar. Conforme o diretor-presidente da EPTC, a recomendação é de que os motoristas procurem o equipamento em funcionamento mais próximo. No entanto, em locais sem esta opção nas imediações, não ocorre autuação. “Nestes locais, não tem como autuar, até porque as pessoas não têm como fazer o pagamento”, diz.

A EPTC, conforme Soletti, optou recentemente por realizar todas as manutenções, como troca de peças, com os técnicos de que dispõe internamente. A decisão ocorreu porque a Empresa conta com funcionários da área de engenharia elétrica e mecânica que podem fazer os serviços. A entidade segue, no entanto, com contrato vigente para recolhimento de moedas.

Já o contrato de licitação da área azul segue em litígio judicial. A Serttel Ltda e Explora Participações em Tecnologia e a Sistema de Informação S.A. entraram com recurso pedindo reavaliação do resultado da licitação, que teve como primeira colocada a Zona Azul Brasil Serviços Administrativos Eireli ME. A EPTC aguarda a conclusão deste processo.

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895