Cettraliq pede prorrogação de prazo para retirada de efluentes de planta da empresa de Porto Alegre
Empresa ganhou 50 dias para realizar o serviço
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A Cettraliq sustentou a necessidade de respeitar procedimentos técnicos e burocráticos para a segurança do esvaziamento da planta. De acordo com a empresa, isso gerou demora em iniciar o procedimento no período estipulado. Foi contratada uma empresa de Santa Catarina, a Essencis, para receber e tratar os efluentes que permaneciam armazenados na sede da empresa, na zona Norte da Capital. A retirada do material só começou em dia 16 de novembro e, conforme a empresa, deve levar cerca de 50 dias. Até agora, foram removidos cerca de 20% dos 2,6 mil metros cúbicos de efluentes.
As atividades da empresa foram suspensas pela Fepam em 10 de agosto. A empresa, no entanto, sustenta não haver provas de que seja responsável pela emissão de odores fora dos limites. A Cettraliq fala que a Fepam havia indicado um local para receber os efluentes, mas que houve demora para autorizar o procedimento. Assim, a empresa preferiu buscar uma solução fora do Rio Grande do Sul.
A multa estipulada pela Justiça era de R$ 200 mil diários, em caso de descumprimento do prazo. Como solicitou novo plano de remoção com extensão do prazo, a Cettraliq espera que o pagamento de multa seja evitado. A Justiça deve se manifestar sobre a extensão do prazo nos próximos dias.
Após 7 mil amostras de água terem sido analisadas e dois laboratórios referenciais na área terem sido contratados, o Dmae manteve a tese de que o problema se deu por conta da atividade da Cettraliq. Conforme o Departamento, o problema da água com cheiro e gosto em Porto Alegre foi encerrado a partir do momento em que foram suspensas as atividades da empresa.