Chama crioula marca início da comemoração farroupilha

Chama crioula marca início da comemoração farroupilha

Grupo de cavalarianos acendeu o candeeiro no Acampamento Farroupilha, em Porto Alegre

Mônica Bidese / Correio do Povo

Início das comemorações foi no começo da noite

publicidade

A chama crioula foi acesa no Parque Harmonia e abriu oficialmente os festejos no Acampamento Farroupilha, no fim da tarde desta quarta-feira. Um grupo de cavalarianos acendeu o candeeiro crioulo depois de receber uma centelha do fogo da Pira da Pátria, em cerimônia de extinção do fogo simbólico no Parque da Redenção. A chama ficará no local até o dia 20, data alusiva aos festejos farroupilhas. Para o presidente do Movimento Tradicionalista (MTG), Erival Bertolini, o início das festividades é uma maneira de o gaúcho e o porto-alegrense resgatarem a história em clima de civismo e baseado na tradição. “É um momento único da nossa cultura que deve ser comemorado e cultuado”, enfatizou.

Mais cedo, os porto-alegrenses e visitantes de cidades do Interior lotaram o Acampamento Farroupilha atrás de diversão. Os shows musicais foram os atrativos para os que optaram passar o feriado da Independência do Brasil no acampamento. A família de Luciano Lemos foi um exemplo de disposição para cultuar a tradição. Em clima de civismo, Luciano, a esposa Cíntia e a filha Eduarda, de 10 anos, se divertiram no feriado. “É uma oportunidade de ver de perto a cultura do campo, conhecer mais as tradições do nosso Estado”, disse a pequena que todos os anos visita o Harmonia, nessa época do ano.

Para os organizadores do evento, a projeção é de que circulem pelo acampamento até o dia 20, mais de 1 milhão de pessoas. Infraestrutura para receber esse público o prefeito do acampamento e integrante da Comissão Municipal da Semana Farroupilha, Carlos Rogério Faria, conhecido como Cuca, reafirmou que o parque tem. Ele cita as melhorias feitas na drenagem de áreas e a colocação de britas nas vias de acesso do público até os piquetes, para períodos de chuva intensa, característicos na época do acampamento.

Além das condições melhores em comparação com o ano passado, Faria também ressalta a grande quantidade de opções na praça de alimentação e no comércio de artesanato. “Com tanta diversidade, nossa projeção é de um público intenso nos dias de festejo. Quem visitar o acampamento não vai se arrepender”, garantiu.

Ao todo, são 373 piquetes inscritos e cada um tem o compromisso de desenvolver um tema, com os motivos da tradição gaúcha, e expô-lo ao público. Segundo o coordenador dos projetos culturais do acampamento, Ricardo Saraiva, é uma maneira de resgatar a história, o civismo do público e a tradição gaúcha. Vários piquetes disponibilizam a visitação de seus estabelecimentos pelas escolas da cidade, basta o agendamento para evitar o encontro de várias turmas e instituições.

Bookmark and Share

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895