Cheia do rio pode provocar enchentes no Vale do Sinos
Defesa Civil monitora o nível das águas na região
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Segundo o coordenador da Defesa Civil de São Leopoldo, Silomar Gomes, a situação é crítica já que a mais de uma semana o rio já estava ultrapassando o limite considerado normal, que é de 5 metros. Porém, com a chuva dessa quarta-feira, o nível atingiu 5,5 metros. Algumas casas nas regiões ribeirinhas já foram atingidas. Na rua da Praia, onde fica o Instituto Martin Pescador, a água invaadiu residências, assim como no bairro São Geraldo.
Gomes ressaltou que ainda não houve a necessidade da retirada de famílias. Segundo ele, a chuva intensa na região do Vale do Paranhana deverá aumentar o volume do rio do Sinos nas próximas 72 horas. Se o nível do rio atingir 6 metros, será considerada enchente. Diante dessa possibilidade, a prefeitura, em parceria com diversos departamentos, já prepara uma força- tarefa para garantir agilidade no atendimento das famílias que vierem a
ser prejudicadas.
Em Canoas, a situação também é crítica. A maior preocupação é com a ilha de Paquetá, que normalmente é a mais atingida com o transbordamento do rio dos Sinos. Segundo o coordenador da Defesa Civil do município,
Mauro Guedes, o monitoramento tem sido constante desde o início da semana.
A expectativa é de que com a elevação do nível dos Sinos será impossível conter a enchente e provavelmente algumas famílias terão que deixar as casas. Além disso, a chuva provocou problemas em outras partes da cidade. “Em menos de 24 horas choveu 75 mm, sendo que a média do mês é de 121 milímetros”, explicou Guedes.
Foram registrados problemas em alguns bairros, como no Matias Velho e na Vila Santo Operário.