Chuva não foi suficiente para evitar racionamento em Passo Fundo, avalia Corsan

Chuva não foi suficiente para evitar racionamento em Passo Fundo, avalia Corsan

Companhia está monitorando níveis de água das duas fontes de captação do município

Acácio Silva / Correio do Povo

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A chuva que caiu na noite de sábado e madrugada deste domingo em Passo Fundo não foi suficiente para evitar o racionamento de água programado para começar nesta terça-feira. O superintendente regional da Corsan, Paulo Berta, disse que a companhia está monitorando os níveis das duas barragens do arroio Miranda e do rio Passo Fundo, que servem de fonte de captação, mas confirma o plano está, por ora, mantido.

O observador meteorológico da Embrapa Trigo, Luiz Sandri afirma que a chuva registrada neste final de semana foi de 58,4 milímetros, o que representa 45% da média do mês de junho, de 129 milímetros. Para Sandri, a chuva foi boa para a lavoura e pastagem, mas insuficiente para o acúmulo de água nas barragens. Segundo ele, seria necessário que chovesse pelo menos 150 milímetros para que houvesse uma melhora significativa nos níveis dos rios. A situação mais critica é a do rio Passo Fundo, que apesar da chuva continua cinco metros abaixo do nível normal.

De acordo com o superintendente da Corsan, na manhã desta segunda-feira será feita uma nova avaliação, "mas dificilmente vai mudar a situação". O racionamento deve começar a zero hora de terça-feira. A cidade foi dividida em dois setores cada um terá abastecimento de água por 14 horas.

Berta alerta para que a população colabore e evite o desperdício de água – a única maneira, aliada à ocorrência de mais chuva, de que o racionamento possa ser suspenso ou aliviado. Ele adverte que a Corsan está atenta e poderá, inclusive, usar o  regulamento que prevê o corte no abastecimento de usuários que desperdiçarem água.

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