Ciclistas em Porto Alegre levam brinquedos para crianças da vila Alto Erechim
Presentes da Pedalada de Natal devem ser entregues em festa no dia 26
publicidade
A união de exercício físico e ação social. Esse foi o objetivo da Pedalada de Natal, iniciativa da Organização Não Governamental (ONG) Reciclando Vidas, que reuniu ciclistas neste domingo, na Usina do Gasômetro, com a finalidade de arrecadar brinquedos e depois levá-los para a comunidade da vila Alto Erechim, no bairro Nonoai, em Porto Alegre.
A atividade teve o apoio do Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul (Sintergs), que doou 50 brinquedos. Cada ciclista que participou levou um brinquedo. A meta é conseguir o máximo de brinquedos para entregar às 250 crianças da comunidade.
O fundador da Reciclando Vidas, Rodrigo Ramos, mais conhecido como Rodrigo Sabiah, destaca que é a primeira Pedalada de Natal, que tem por objetivo estimular a participação social, distribuir brinquedos para crianças e incentivar o exercício físico por meio da pedalada. “Hoje vamos guardar os brinquedos arrecadados na ação e pretendemos distribuir em uma festa prevista para o dia 26”, adianta.
Sabiah também explicou que a ONG ajuda muitas comunidades, mas que a Vila Alto Erechim é um dos focos principais nos últimos dois anos, em razão do aumento na vulnerabilidade social em razão da pandemia de Covid-19. O dirigente enfatizou que essa não é a única ajuda, que houve outras no decorrer de 2021. “Durante o ano, distribuímos cestas básicas, material escolar e no Dia das Crianças, montamos kits de doces e guloseimas”, esclarece.
O publicitário Rodrigo Vicêncio conta que está retomando o ciclismo e aproveitou para participar do evento solidário. “Acompanho o trabalho do Sabiah há muito tempo e vim fazer minha parte”, afirma.
A diretora do Sintergs, Angela Antunes de Souza, disse que essa é a primeira parceria com a ONG Reciclando Vidas. “Nos últimos dois anos, com o agravamento da crise econômica, o Sintergs vem reforçando sua participação em ações de solidariedade”, afirma.
Ela ressalta que apesar de estar difícil para o servidor, que vem perdendo renda e está sem reajuste há sete anos, ela enfatiza que também é importante enxergar que a crise vem afetando ainda mais as pessoas em situação de vulnerabilidade social, especialmente as crianças. “É uma obrigação social do sindicato contribuir com esses movimentos, na luta contra a fome”, salienta. Angela contabiliza que o Sintergs participou de pelo menos dez atividades assistenciais em 2021.