Ciclistas fazem vigília no local onde mulher foi atropelada em Porto Alegre

Ciclistas fazem vigília no local onde mulher foi atropelada em Porto Alegre

Movimentos por alternativas no transporte prometem protesto nesta quarta-feira

Luiz Sérgio Dibe/Correio do Povo

Ciclistas fazem vigília no local onde mulher foi atropelada em Porto Alegre

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Com velas e flores sobre o meio-fio, ciclistas fizeram vigília, na noite desta quinta-feira, diante da faixa de segurança onde foi atropelada a ciclista Patrícia Silva de Figueiredo, pela manhã. Inconformados pela falta de segurança para a prática do ciclismo, cerca de 40 ativistas se reuniram para iniciar uma atividade de protestos. Na sexta-feira, movimentos de ciclistas prometem interromper o tráfego em pontos-chave da cidade, ao final da tarde, para chamar atenção de cidadãos e autoridades sobre a necessidade de mais obediência às normas de trânsito e respeito entre quem circula pelas vias urbanas de Porto Alegre.

“Ciclista tem muita consciência sobre segurança. A gente investe dinheiro em boas bicicletas, equipamentos de proteção, lâmpadas para sinalização. O problema é que o espaço é mínimo e desrespeitado. Essa moça morreu na faixa de segurança. Não podemos mais tolerar esse tipo de acidente que só acontece porque alguém passa o sinal vermelho, excede na velocidade ou atravessa uma faixa de segurança quando uma pessoa está nela. É hora de dizer basta”, definiu a ciclista Lélia Matheus, 35 anos.

Integrante da Associação de Ciclistas de Porto Alegre, o servidor público Leandro Leite, 39 anos, revelou que associados e militantes de movimentos de ciclistas e de defesa dos direitos dos pedestres irão se reunir a partir das 18h30min para um ato de protesto. O local marcado é o entroncamento das avenidas Cascatinha, Getúlio Vargas, Erico Verissimo e Venâncio Aires, próxima da Praça Garibaldi. “Massa Crítica, Mobicidade PoA, Comunidade Pedestres do Facebook já confirmaram muitas presenças”, apontou Leandro.

Já o integrante do movimento Massa Crítica, Helton Moraes, 36 anos, reconheceu que ocorreram, nos últimos anos, melhorias em Porto Alegre para os adeptos da pedalada. “Houve incremento de ciclovias e o empréstimo de bicicletas deu chance de opção para quem não pode investir agora em sua própria bike, mas falta muito a melhorar”, disse Helton.


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