Ciclistas percorrem ruas de Porto Alegre para protestar por mais ciclovias

Ciclistas percorrem ruas de Porto Alegre para protestar por mais ciclovias

Passagem dos ciclistas gerou atrito com motoristas em alguns locais da Capital

Nildo Júnior / Correio do Povo

Passagem dos ciclistas gerou atrito com motoristas em alguns locais da Capital

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A noite da última sexta-feira de cada mês está marcada na agenda da cidade de Porto Alegre como a Noite dos Ciclistas. Reunidos no Largo Zumbi dos Palmares, cerca de 200 pessoas em suas bicicletas percorrem algumas ruas da Capital por recreação e também como uma atividade de divulgação do esporte. Mas os principais motivos do grupo se reunir ainda são o do uso exagerado de carros particulares e a falta de ciclovias nos bairros.

O vereador Marcelo Sgarbosa critica a prefeitura por não construir mais ciclovias na cidade. “Este movimento (Massa Crítica) está aí há quatro anos e só existe vinte e poucos quilômetros de ciclovias. A cidade está congestionada e acelerada. Precisa-se uma série de medidas para desacelerar e destrancar a cidade”, afirmou.

O servidor público André Gomide, de 37 anos, é ciclista há quatro anos. Ele vendeu seu carro particular e passou a andar só de bicicleta. Com isso, perdeu mais de 30 quilos. “Eu levava muito tempo dentro do meu carro ou dentro de um ônibus para ir de casa ao trabalho e voltar. Agora gasto esse tempo em prol da minha saúde”, comentou.

Atritos no trânsito

Durante o trajeto percorrido pelo grupo nesta noite, alguns motoristas se mostraram ainda impacientes com os ciclistas. Na avenida Farrapos, um taxista queria avançar por entre as bicicletas, colocando em risco a integridade dos cicloativistas. Na Sarmento Leite, sob o viaduto Imperatriz Leopoldina, o passageiro de um Corsa chegou a descer do carro para discutir com o grupo que ia logo a sua frente. Por pouco não houve um conflito entre eles.

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