Ciclone vira tempestade subtropical e recebe nome de Cari

Ciclone vira tempestade subtropical e recebe nome de Cari

Climatologia do Brasil nunca havia registrado dois fenômenos do tipo no mesmo ano

Metsul

Climatologia do Brasil nunca havia registrado dois fenômenos do tipo no mesmo ano

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O ciclone que afeta a costa Sul do Brasil subiu de depressão subtropical para tempestade subtropical nesta terça-feira. De acordo com a MetSul Meteorologia, o fenômeno será batizado de Cari, que em tupi guarani significa "homem branco". Conforme o serviço de meteorologia, o registro é histórico, já que não houve episódio similar de dois ciclones anômalos receberem nomes no mesmo ano. Em fevereiro, a tempestade Bapo também atuou na Costa Sul.

A formação do no Atlântico levou nuvens carregadas do mar pro continente que trouxeram chuva torrencial neste começo de semana para Florianópolis. Na praia do Campeche, choveu 130 mm. Houve alagamentos e a água invadiu casas. O ciclone, mais organizado, trará nuvens carregadas do oceano pro continente com chuva forte a intensa em pontos do Sul catarinense, além do Nordeste gaúcho, sobretudo no Litoral Norte (maior risco na área de Maquiné a Torres).

Na quarta-feira, o ciclone vai estar na costa gaúcha perto do seu pico de intensidade. Por isso, pontos do Leste do Rio Grande do Sul vão seguir com instabilidade até quinta com possibilidade ainda de pancadas. O vento se intensifica, mas mantém-se a ideia que as rajadas intensas devem permanecer em mar aberto.

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