Circulação em Porto Alegre cai, mas normas seguem sendo desrespeitadas

Circulação em Porto Alegre cai, mas normas seguem sendo desrespeitadas

Apesar da bandeira preta, grupos de pessoas seguiam confraternizando próximas e sem máscaras em parques

Christian Bueller

Circulação em Porto Alegre foi reduzida neste domingo

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A manhã deste domingo foi ensolarada e com temperatura favorável para passeios em parques e praças de Porto Alegre. Mas, em meio à bandeira preta do sistema de Distanciamento Controlado do governo do RS, a circulação de pessoas foi menor que o habitual para um domingo. Em espaços como a Orla do Guaíba, a predominância foi de praticantes de esportes, em caminhadas e pedaladas. 

O movimento na ciclovia, próximo à Usina do Gasômetro era maior do na calçada. Durante todo o final de semana, a avenida Edvaldo Pereira Paiva, normalmente utilizada para o lazer fora dos dias úteis, teve o trânsito liberado para veículos e fechado para pedestres e ciclistas. A medida faz parte das ações de combate à pandemia do novo coronavírus, para evitar aglomerações. Segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), a determinação já havia sido foi adotada no final de semana anterior em razão da manutenção de restrições determinadas pela bandeira preta.  

No Parque da Redenção e no Parcão, o cenário foi semelhante de pessoas aproveitando o espaço e o bom tempo para se exercitarem. Mas nestes locais houve maior presença de pais levando crianças para passear e brincar com os animais nos lagos. Do mesmo modo, foram verificadas pessoas, em maior parte de idade avançada, em cadeiras de praia, confraternizando. Algumas delas, sem utilizarem máscaras.  

Segundo as normas da bandeira e suas restrições, é permitida a circulação nestes locais somente se houver distanciamento mínimo de um metro entre as pessoas, que precisam fazer o uso obrigatório de máscara. É possível ser deslocar ou fazer exercício em parques, mas é proibido levar cadeiras para evitar que se sentem nos locais. 

Enquanto isso, na mesma manhã de domingo, as UTIs da Capital operaram com taxa de ocupação de 106,7%. Eram 955 leitos disponíveis, dos quais 705 dedicados a pacientes com Covid-19, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Outras 41 pessoas tinham suspeita da doença causada pelo coronavírus, e 173 aguardam uma vaga de terapia intensiva. Nos Prontos-Atendimentos e na UPA Zona Norte, 131 estiveram em atendimento e 37 pacientes aguardavam por um leito de UTI. 


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