"Classe trabalhadora vai lutar contra formas de opressão", diz dirigente nacional do MST
Integrantes do MST participaram de ato unificado na Redenção, em Porto Alegre
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Em nota oficial, o dirigente estadual do MST, Adelar Pretto, destacou que o 1º de Maio não é um momento de comemoração, mas de reflexão e luta por direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, além de denúncia contra as ameaças aos direitos sociais a partir da derrubada da presidente Dilma Rousseff. “Esperamos que a classe trabalhadora vá às ruas para protestar contra a retirada de direitos e cobrar a manutenção do sistema democrático, pois este é um momento delicado para declarou. Para o MST, o ato neste domingo também fez parte da Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária e em Defesa da Democracia, que realiza ações em diversos estados para denunciar a impunidade por 20 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás e o golpe à democracia. Além de Porto Alegre, o MST se mobilizou também em várias cidades gaúchas, sendo promovidas atividades culturais.
Dentro da Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária e em Defesa da Democracia, na quinta-feira passada, 80 famílias do MST ocuparam uma área da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)em Vacaria. No dia seguinte, sexta-feira, 350 integrantes do MST ocuparam a fazenda Tio Faustino, em Eldorado do Sul, reivindicando as fazendas para fins de reforma agrária e produção de alimentos saudáveis.