"Classe trabalhadora vai lutar contra formas de opressão", diz dirigente nacional do MST

"Classe trabalhadora vai lutar contra formas de opressão", diz dirigente nacional do MST

Integrantes do MST participaram de ato unificado na Redenção, em Porto Alegre

Correio do Povo

Integrantes do MST participaram de ato unificado na Redenção, em Porto Alegre

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Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) participou do ato unificado das centrais sindicais e movimentos sociais realizado neste domingo no Parque da Redenção, em Porto Alegre, com as bandeiras de luta em defesa da democracia, dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, da reforma agrária e luta pela conquista da terra, além de outras pautas reivindicatórias da sociedade brasileira. Dirigente nacional do MST, Silvia Reis Marques disse que a classe trabalhadora vai lutar junta contra “todos os ajustes e formas de opressão”. Para ela, os sem-terra estão organizados para “lutar contra qualquer governo que venha oprimir, explorar e massacrar os trabalhadores”. Na sua avaliação, o futuro do país está em “um projeto popular, coordenado e organizado pelos trabalhadores”.

Em nota oficial, o dirigente estadual do MST, Adelar Pretto, destacou que o 1º de Maio não é um momento de comemoração, mas de reflexão e luta por direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, além de denúncia contra as ameaças aos direitos sociais a partir da derrubada da presidente Dilma Rousseff. “Esperamos que a classe trabalhadora vá às ruas para protestar contra a retirada de direitos e cobrar a manutenção do sistema democrático, pois este é um momento delicado para declarou. Para o MST, o ato neste domingo também fez parte da Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária e em Defesa da Democracia, que realiza ações em diversos estados para denunciar a impunidade por 20 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás e o golpe à democracia. Além de Porto Alegre, o MST se mobilizou também em várias cidades gaúchas, sendo promovidas atividades culturais.

Dentro da Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária e em Defesa da Democracia, na quinta-feira passada, 80 famílias do MST ocuparam uma área da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)em Vacaria. No dia seguinte, sexta-feira, 350 integrantes do MST ocuparam a fazenda Tio Faustino, em Eldorado do Sul, reivindicando as fazendas para fins de reforma agrária e produção de alimentos saudáveis.

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