Com 11 estações e 110 bicicletas, novo Bike Poa entra em operação

Com 11 estações e 110 bicicletas, novo Bike Poa entra em operação

Sistema deve ser implementado na íntegra até o mês de abril

Henrique Massaro

Uma das novidades é a possibilidade integração do Cartão TRI

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Com as primeiras 11 estações e 110 bicicletas, o novo Bike Poa já está à disposição dos usuários na Capital. O sistema, que deve ser implementado na íntegra até o mês de abril, com 41 bicicletários e 410 “laranjinhas”, tem entre suas propostas solucionar antigos problemas de acesso aos equipamentos.

Uma das novidades é a possibilidade integração do Cartão TRI para poder utilizar as novas bikes. Ele funciona, contudo, apenas para a liberação dos veículos, já que a cobrança permanece sendo da conta do usuário. Para usar o TRI, no site de cadastro ao novo Bike Poa, o número do cartão deve ser informado.

O mesmo vale para usuários do TRI escolar, que, pelo menos inicialmente, não terão distinção dos demais. Antigos utilizadores do Bike Poa precisam se cadastrar novamente, mas desta vez o registro será integrado e possibilitará o uso das bicicletas em todas as cidades onde funciona o bike sharing do Itaú. “Esse sistema é com certeza o mais moderno”, disse o prefeito Nelson Marchezan Júnior, ao comparar o modelo instalado em Porto Alegre com outras cidades do mundo.

O chefe do Executivo ainda destacou que o novo Bike Poa se tornou mais seguro para tentativas de roubo e furto de peças, problema segundo ele registrado no sistema anterior. Ele realizou o lançamento oficial na manhã de ontem em frente a estação em frente a Fundação Iberê Camargo junto de representantes do Itaú e da tembici, empresa responsável pela operação.

O diretor-presidente da EPTC, Marcelo Soletti, comentou que o modal bicicleta tem crescido em Porto Alegre. Somente nos cinco anos de Bike Poa, já foram registradas mais de um milhão de viagens e 210 mil inscritos. Ele também afirmou que em breve devem ser entregues as ciclovias das avenidas Ipiranga e Goethe e que a Prefeitura estuda a instalação de novas, porém dentro de uma rede estruturada e integrada entre si e aos planos de Mobilidade, Diretor – que está sendo revisto - e Diretor Cicloviário. “Para podermos fazer tudo dentro de uma lógica completa e não só de um modal e uma forma de visão da cidade”, explicou.

Alguns dos destaques do novo sistema do Bike Poa, segundo a gerente de investimentos do Itaú, Simone Gallo, são referentes às travas - simplificadas para que os usuários retirem as bicicletas - e ao controle de posições. Ao contrário do sistema anterior, este tem a possibilidade de instalar um número ilimitado de vagas. Dessa forma, ao analisar pontos em que as bikes são mais retiradas e em que elas têm uma maior frequência de devoluções, é possível adicionar ou remover posições. A bicicleta em si, conforme Simone, agora tem uma menor exigência de manutenção.

Apresentada em São Paulo em junho do ano passado, a “laranjinha” agora tem um design mais moderno e uma estrutura menor, se tornando mais leve, ergonômica e, ao mesmo tempo, mais robusta. O cesto passou a ser adaptável para o tamanho da bagagem sem acumular água ou sujeita e o banco teve os ajustes de altura atualizados.


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