Com recuo do Guaíba, 30 famílias deixam Tesourinha nesta quarta
Moradores das ilhas devem voltar para casa
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Nesta manhã, as águas já recuaram para em torno de 2 metros de altura no Cais Mauá e 1,4 metro na Ilha da Pintada — níveis abaixo daqueles que provocaram a saída dos moradores, há cerca de 20 dias. A previsão é de que não haja nova elevação significativa. No total, 230 pessoas chegaram a ser acolhidas no Tesourinha. O espaço foi organizado depois que as águas invadiram até a escola que era usada como abrigo na Ilha Grande dos Marinheiros. O Guaíba chegou a atingir o pico de 2,94 metros, o maior desde 1941.
Para auxiliar as famílias no retorno às áreas alagadas, equipes da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), do Centro Admistrativo Regional (CAR) Ilhas e do Departamento Municipal de Habitação (Demhab) acompanham o deslocamento e devem manter atenção às ilhas. Doações de material de limpeza, de construção e móveis são as mais necessárias agora e podem ser encaminhadas às sedes da Fasc (Av. Ipiranga, 310) e do Demhab (Av. Princesa Isabel, 1115), na Capital.
A previsão da Prefeitura de Porto Alegre é de que os afetados pela chuva nas ilhas possam sacar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) a partir do dia 9 de novembro. Em outros bairros atingidos em Porto Alegre, os moradores devem procurar centros regionais a partir do dia 3, para relatar os danos e encaminhar a documentação.