Comando Ambiental da BM investiga morte de 10 mil peixes no Rio dos Sinos
Chuva pode ter arrastado lixo de casas e fábricas dos arredores e reduzido oxigênio na água
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No helicóptero do Batalhão de Aviação da Brigada Militar estavam um oficial do CABM, o subchefe da Defesa Civil do Estado, major Chiocheta, e o químico da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Mauro Moura. Durante o sobrevoo, o CABM verificou que não ocorria mais a morte de peixes, mas apenas o escoamento deles no sentido do Arroio Preto, em Novo Hamburgo, para o Rio dos Sinos.
Os peixes mortos foram encontrados no início desta manhã, em São Leopoldo. Conforme a bióloga Cleonice Kazmirczak, da Fepam, os peixes poderiam ter morrido devido a lançamento clandestino de carga química no rio, mas isto não foi comprovado. A hipótese mais provável é a falta de oxigenação na água em decorrência de matéria orgânica depositada por residências e indústrias nos arroios da região, que deságuam no Rio dos Sinos. A intensa chuva da terça-feira pode ter empurrado ainda mais material e desencadeado a mortandade.