Comando Ambiental da BM investiga morte de 10 mil peixes no Rio dos Sinos

Comando Ambiental da BM investiga morte de 10 mil peixes no Rio dos Sinos

Chuva pode ter arrastado lixo de casas e fábricas dos arredores e reduzido oxigênio na água

Correio do Povo

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Após relatos de grande quantidade de peixes mortos boiando no Rio dos Sinos, nesta quarta-feira, o Comando Ambiental da Brigada Militar (CABM) realizou um sobrevoo em Novo Hamburgo e São Leopoldo e projetou que pelo menos 10 mil animais foram mortos. Ainda não há explicação para o que causou o acidente ambiental, mas o CABM afirma que o fenômeno já foi interrompido e não há mais peixes morrendo.

No helicóptero do Batalhão de Aviação da Brigada Militar estavam um oficial do CABM, o subchefe da Defesa Civil do Estado, major Chiocheta, e o químico da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Mauro Moura. Durante o sobrevoo, o CABM verificou que não ocorria mais a morte de peixes, mas apenas o escoamento deles no sentido do Arroio Preto, em Novo Hamburgo, para o Rio dos Sinos.

Os peixes mortos foram encontrados no início desta manhã, em São Leopoldo. Conforme a bióloga Cleonice Kazmirczak, da Fepam, os peixes poderiam ter morrido devido a lançamento clandestino de carga química no rio, mas isto não foi comprovado. A hipótese mais provável é a falta de oxigenação na água em decorrência de matéria orgânica depositada por residências e indústrias nos arroios da região, que deságuam no Rio dos Sinos. A intensa chuva da terça-feira pode ter empurrado ainda mais material e desencadeado a mortandade.

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