Comissão rejeita liberação da caça comercial de baleias
Proposta teve 41 votos contrários e 27 favoráveis
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O vice-ministro japonês da Pesca, Masaaki Taniai, lamentou o resultado da votação e ameaçou abandonar a CIB se não houver progressos no retorno à caça comercial de baleias. "Se as evidências científicas e a diversidade não forem respeitadas, se a caça comercial for totalmente negada... o Japão terá que reavaliar sua posição como membro da CBI", declarou. Segundo ele, o resultado da votação "pode ser visto como uma negação da possibilidade por governos com diferentes pontos de vista de coexistir em respeito mútuo e compreensão dentro da CBI".
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Em resposta, o representante australiano Nick Gales rejeitou o "discurso do Japão que ressalta a intolerância e disfunção" da CBI. Ele pediu que Tóquio permanecesse na CBI "para continuar lutando para defender seu ponto de vista e trabalhar construtivamente com outros membros". Em comunicado à imprensa, o governo brasileiro indicou que a "reafirma a importância da manutenção da moratória à caça comercial de baleias, em vigor desde 1986, e reconhece o papel da CIB na recuperação das populações dos grandes cetáceos (mamíferos marinhos)".
"A aprovação é a reafirmação da posição de todos os países que, como o Brasil, defendem uma posição conservacionista da CIB, e não a liberação da caça", destacou o ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, citado no comunicado.