Comoção marca sepultamento de vítima de incêndio em Carazinho

Comoção marca sepultamento de vítima de incêndio em Carazinho

Gilberto Soares dos Santos tinha 44 anos e era natural de Não-Me-Toque

Felipe Faleiro

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Foi sepultado, na manhã deste sábado, no Cemitério Municipal Jardim da Paz, em Não-Me-Toque, Gilberto Soares dos Santos, um dos 11 mortos do incêndio no Cetrat, em Carazinho, na noite da última quinta-feira. Gilberto, que tinha 44 anos, era natural de Não-Me-Toque, e deixa duas irmãs biológicas, além de outras de criação e sobrinhos.

O velório foi acompanhado por familiares, além da Defesa Civil e de Quirino Cordeiro Júnior, secretário geral da Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas (Senapred), do Ministério da Cidadania. Quirino esteve em Carazinho mais cedo, onde se reuniu com o prefeito Milton Schmitz e demais representantes do poder público.

O clima foi de bastante comoção tanto na cerimônia de velório, que ocorreu no Centro de Não-Me-Toque, quanto no sepultamento. "A família está toda abatida porque ele era uma pessoa boa, mas as drogas tiraram ele do caminho. Todo mundo gostava dele. Ele dizia que no Cetrat era bem atendido, todos o tratavam muito bem", disse Pedro Nunes de Lima, cunhado de Gilberto.

Um cortejo fúnebre levou o corpo de Betinho, como era conhecido, até o cemitério. Ontem à noite, o corpo do monitor do Cetrat, Deive da Silva, que morreu aos 46 anos, seguiu para Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, para ser velado e sepultado. O sepultamento deve ocorrer ainda hoje.


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