Complexo do Lago está à espera de revitalização

Complexo do Lago está à espera de revitalização

Segundo a Prefeitura de Porto Alegre, projeto está em fase final de validação

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Complexo do Lago está à espera de revitalização

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O Parque Farroupilha, mais conhecido como Redenção, lota quando está ensolarado. Pessoas que praticam exercícios físicos, levam seus cães para passear ou, até mesmo, utilizam o espaço para ter um contato mais próximo com a natureza. Em breve, conforme a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade, o local deverá ter uma nova característica.

Segundo a pasta, o projeto conceitual do Complexo do Lago está em fase final e faltam apenas alguns detalhes e a validação. A prefeitura pondera que não há uma data específica para entrega do plano que é elaborado. O edital era previsto para o mês passado, o que não se concretizou. De acordo com a administração, no trabalho serão apresentadas as propostas para o entorno do lago. Entre eles, o antigo espaço que já abrigou um café, em 2014, que hoje está em ruínas.

A estrutura danificada, serve de abrigo para moradores de rua, que aproveitam o local para se protegerem do frio e da chuva, e também para depósito, já que há diversos sacos de lixo no local. Na tarde de ontem, enquanto visitantes aproveitavam o tempo firme para passear com seus mascotes, dois ocupantes do espaço conversavam tranquilamente.

Enquanto isso, a secretaria diz que a equipe trabalha no desenvolvimento do termo de referência que conta com o histórico da área, justificativa, descrições das edificações, atividades permitidas, comissão técnica que avaliará o processo, definições de limpeza e manutenção, regramento para exposição de marca, fiscalização e obrigações. "O projeto de revitalização da área é um novo conceito de valorização do parque, viabilizado a partir de investimentos da iniciativa privada e desenvolvido com a participação de diversas secretarias", encerra o texto da nota oficial emitida pela pasta.

O titular da secretaria, Maurício Fernandes, afirma que as obras devem ocorrer no antigo café e também no orquidário, hoje fechado, que foi destruído por um temporal em 2016. O projeto prevê, inclusive, que um investidor privado ganhe permissão de uso do local com ônus de construir deques.

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