Comprova inicia checagem de conteúdos sobre novo coronavírus
Objetivo é barrar a desinformação em torno da Covid-19
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O projeto Comprova iniciou, nesta quarta-feira, a checagem de conteúdos sobre o novo coronavírus. Com 24 veículos jornalísticos brasileiros na coalização, o objetivo é barrar a desinformação em torno do Covid-19 e expandir a disseminação das informações verdadeiras sobre a doença.
Segundo o editor do Comprova, Sérgio Lüdtke, a verificação de notícias na internet precisa ser reforçada neste período de crise. "A imprensa como um todo tem feito uma ótima cobertura direcionada para o coronavírus. O conteúdo informativo e de serviço está muito bom. Mas o conteúdo de verificação da desinformação que circula nas redes precisa ter seu alcance reforçado", explicou.
Fazem parte da coalizão do Comprova veículos impressos, radiofônicos, televisivos e digitais de grande alcance, como Folha de S. Paulo, Estado de S.Paulo, SBT, Band News FM e UOL, entre outros.
O presidente da Abraji, Marcelo Träsel, reforçou que a iniciativa pretende contribuir com a capacitação dos cidadãos na hora de discernir o que é falso sobre a pandemia da Covid-19. “Queremos desbancar os boatos nocivos, mas também instrumentalizar jornalistas e o público em geral para identificar as características dos embustes e ajudar a filtrar desinformação de forma autônoma”, afirmou.
Sugestões de conteúdos suspeitos
Para enviar sugestões de conteúdos duvidosos, o site dispõe do espaço "Pergunte ao Comprova" e e os boatos também podem ser enviados por WhatsApp (11 97795-0022).
Para acompanhar as verificações que serão produzidas, basta acessar o site do projeto e as redes sociais (Twitter e Facebook). Os 24 veículos membros da coalizão também replicarão as verificações em seus respectivos canais.
O Comprova teve início em 2018, na época das eleições presidenciais, quando apurou informações duvidosas sobre polarizado pleito. O projeto seguiu em 2019 com a verificação de conteúdos suspeitos que circulavam nas redes sociais sobre políticas públicas no âmbito do governo federal.
Das 77 verificações realizadas em 2019, 88% mostram que o conteúdo era falso, enganoso ou estava em um contexto equivocado.