Comunidade se despede de irmã Cláudia, vítima de acidente na ERS 030
Velório foi realizado nesta quarta-feira em Santo Antônio da Patrulha
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Irmã Cláudia chegou a Santo Antônio da Patrulha em 1968, seu segundo lar. Tinha conhecimentos de enfermagem, mas foi por causa de sua saúde que precisou ir a Porto Alegre para realizar exame médico acompanhada da irmã Blandina. Como o exame foi cancelado, as duas procuraram pelo primeiro ônibus que as levassem para casa.
A irmã Beatriz Hobold redigiu o histórico da irmã Cláudia para ser lido em todas as três missas realizadas de corpo presente. A última missa, realizada às 15h, contou com a presença do bispo dom Jaime Pedro Kohl, titular da Diocese de Osório.
O ex-motorista da Unesul Antenor da Silva Costa, de 59 anos, lamentou a fatalidade. “Sempre trabalhei em Santo Antônio da Patrulha e conheci bem a irmã Cláudia. Era uma pessoa maravilhosa, sempre disposta a ajudar a quem precisasse. Ela arrecadava alimentos para distribuir aos mais pobres”, afirma.
O pároco da Igreja Santo Antônio, padre Ozéas Vieira dos Santos, lembra que a Irmã Cláudia foi uma das precursoras da Pastoral da Criança no Estado. “Ela tinha um jeito de mãe, uma hora era amável, outra cobrava forte. Todos gostavam muito dela. Era a mãe de todas as crianças de Santo Antônio da Patrulha”, completou.