Condutores da linha Restinga avaliam paralisação
Motoristas temem novos assaltos no itinerário da linha de lotação
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De acordo com o fiscal Carlos Flávio Forni, as lotações são assaltadas em qualquer lugar, desde o terminal Centro até a Restinga. “Somos um banco 24 horas ambulante durante a madrugada e sem proteção policial. O pior é que são bandidos mequetrefes, que assaltam os carros até com caco de vidro, resto de garrafa de cerveja ou de vinho para levar R$ 20,00”, contou.
Os motorista da madrugada querem adotar o sistema da linha Belém Novo, que encerra as operações à meia-noite e só volta a funcionar às 5h. “Não dá mais para trabalhar. O fluxo de passageiros diminuiu 30%. O pessoal prefere pegar o ônibus, que demora mais, porque não têm assaltos. E a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) exige que trabalhem 20 carros no período da noite”, comentou o fiscal.
Vários motorista já teriam pedido demissão por medo. Está marcado para o dia 31, às 19h no CTG Porteira da Restinga, uma audiência pública organizada pela Comissão de Urbanização, Transporte e Habitação (CUTHAB), da Câmara de Vereadores, para avaliar o serviço que está sendo prestado há pouco mais de quatro meses. A comunidade da Restinga solicita a presença do comandante do 21º BPM e de algum representante da Secretaria de Segurança Pública para discutir como vai funcionar a linha a partir de agora.