Correio do Povo é homenageado pelo governo do RS

 O Correio do Povo foi homenageado nesta quinta-feira pelo governo do Estado como uma das empresas com mais de 100 anos de contribuição para o desenvolvimento gaúcho. A celebração foi realizada com apoio da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), Federação do Comércio de Bens e de Serviços (Fecomércio) e Federação das Indústrias (Fiergs). Ao todo, 39 empresas, sendo seis delas de comunicação, receberam uma placa para marcar o ato.

O governador do Estado, José Ivo Sartori, explicou que, mais do que congratular, o governo precisa aprender com essas entidades. “As empresas que recebem essa homenagem são um exemplo para o governo do Estado. Enfrentaram as mais variadas dificuldades, passaram por muitos períodos de crise e sobreviveram com sucesso. Todas tem alguma coisa a ensinar para a nossa sociedade. Todas tem um testemunho e um exemplo a oferecer para a comunidade do Rio Grande do Sul”, afirmou.

Já o presidente do Conselho de Administração da Tramontina, Clovis Tramontina, que representou os homenageados, destacou a persistência dos empresários nos diferentes cenários enfrentados ao longo do século. “Todos esses empreendedores, para se manterem mais de 100 anos vivos em uma economia que já passou por hiperinflação, troca de moedas, ditadura militar e duas guerras mundiais, foram teimosos e persistentes. Por isso, me orgulha muito representá-los nesse momento”, salientou.

O Correio do Povo completou 120 anos em outubro do ano passado e, para o presidente do Grupo Record RS e do Correio do Povo, Reinaldo Gilli, todos os fatos que marcaram época, não apenas no Rio Grande do Sul, mas no Brasil e no mundo, estão registrados no veículo, fazendo dele parte da história do Estado. “Entendemos que é um reconhecimento ao trabalho que os colaboradores e toda a equipe do Correio do Povo tem prestado a nossa sociedade. Isso aumenta ainda mais a nossa responsabilidade de fazermos do Correio do Povo um jornal cada dia melhor e sempre direto ao ponto”, salientou.

Gilli observou ainda que o jornal já está se preparando para os próximos 100 anos. “Com um processo de digitalização de todo o acervo, para que a história possa estar disponível através da internet e, também, para os próximos anos há uma tendência que haja a substituição da leitura do papel/jornal para a leitura digital, mas sempre a notícia está em primeiro lugar”.