Correios espera crescimento de 10% de cartas ao Papai Noel
Campanha foi lançada nesta segunda-feira
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O coordenador também salientou que as cartas são lidas e selecionadas para, depois, serem cadastradas em um sistema. “A seleção das cartas não é feita por sorteio. As pessoas escolhem qual carta que desejam responder. Por isso, cada criança pode fazer uma carta. Se forem entregues cópias, ou mais de um pedido, será desconsiderado”, destacou.
Realizada há 25 anos, a Campanha Papai Noel dos Correios também tem como objetivo o desenvolvimento da habilidade de redação de carta, endereçamento e uso correto do CEP por parte das crianças. “A ação é ligada a um dos Objetivos do Milênio (ODM), de educação com qualidade, promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU)”, enfatizou Carneiro. Para isso, desde 2010 os Correios estabeleceram parcerias com escolas públicas, creches e abrigos que atendem crianças em situação de vulnerabilidade social.
Segundo o coordenador, o presente mais pedido pelos jovens é uma bicicleta. Porém, devido ao valor, também é um dos objetos que menos são doados. “Materiais escolares são os presentes mais comuns”, revelou. Carneiro ainda destacou que pedidos como cesta básica, eletrodomésticos e eletrônicos são descartados. “Estes pedidos fogem do espírito de presentes à crianças”, argumentou.
Para a funcionária pública Fabiana Zerbinati, que adota cartas há 10 anos, o conteúdo das cartas é comovente. “Muitos chegam a pedir emprego para os pais, ou coisas que faltam em casa”, salientou. O objetivo de Fabiana é poder dar retorno a cerca de 10 pedidos neste ano. “Pego carta para mim e para meus amigo, familiares e colegas. É uma forma de ajudar estes jovens”, ressaltou.
Os interessados em atender ao pedido de presente de uma criança em situação de vulnerabilidade social podem adotar uma carta na Casinha do Papai Noel dos Correios, no Espaço Cultural Correios, localizado no térreo do Memorial do Rio Grande do Sul, na rua rua Sete de Setembro, 1020.