Corrida Maluca de Cadeirantes diverte crianças e adolescentes

Corrida Maluca de Cadeirantes diverte crianças e adolescentes

Objetivo era fazer atividade lúdica ao ar-livre

Claudia Moritz / Correio do Povo

Crianças estavam fantasiadas e acompanhadas de familiares, professores e dezenas de voluntários dessas instituições

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Uma corrida onde não há competição e todos são vencedores, assim foi a Corrida Maluca de Cadeirantes que aconteceu na manhã deste sábado na rua João Alfredo, no bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. Os 24 participantes eram crianças e adolescentes, de 3 a 15 anos, que são atendidos na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) e no Educandário São João Batista. Eles estavam fantasiados e acompanhados de familiares, professores e dezenas de voluntários dessas instituições.

Torcedores animados incentivavam a brincadeira e aplaudiam os meninos e meninas que desfilavam em cadeiras estilizadas com motivos infantis e divertidos. A iniciativa teve o apoio do Detran e contou com vários parceiros privados.

“Eles escolheram o tema para a sua apresentação e as fantasias e alegorias foram feitos de acordo com o tamanho da cadeira de rodas de cada um”, disse a assistente de marketing da AACD Graciele Balsan. Ela enfatiza que o objetivo é tirar as crianças do ambiente de terapia e trazê-las para uma atividade lúdica ao ar-livre. “E assim incentivá-las para que se empenhem ainda mais no tratamento para superarem seus limites”.

Eram várias as fantasias, entre elas, Penélope Charmosa, Pirata, Rock Balboa, Dinossauro, Avião, Ursinhos Carinhosos, Up nas Alturas e até mesmo um Trenzinho.  Ana Clara, de 10 anos, que estuda na Escola Eliseu Paglioli e frequenta o São João Batista, estava de bailarina e sua cadeira era um cisne branco. Seu professor Mateus Ceni a conduzia, vestido de super-herói. A mãe, Ana Paula Medeiros, não escondia o contentamento em ver a filha tão alegre. “Elas têm muitos compromissos com fisioterapia, escola, médicos e esta é uma rara oportunidade para que se divirtam, sintam-se realmente crianças”.

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