Corrida Maluca proporciona inclusão de cadeirantes no Parque Marinha

Corrida Maluca proporciona inclusão de cadeirantes no Parque Marinha

Projeto teve desfile de crianças e pais fantasiados como super-heróis

Heron Vidal

Projeto teve desfile de crianças e pais fantasiados como super-heróis

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Crianças cadeirantes, seus pais e amigos tiveram um domingo de inclusão e alegria durante a 5ª edição da Corrida Maluca de Cadeirantes, na avenida Edvaldo Pereira Paiva, em Porto Alegre. Mais importante do que a competição o valor do evento foi proporcionar momentos de diversão e integração com o apoio de entidades e cosplayers (pessoas representando com fantasias heróis e vilões do cinema e tv).

Atrás da pista de skate do Parque Marinha do Brasil foi montada a pista para a disputa. Primeiro, houve o desfile de cada uma das 16 crianças inscritas na corrida. Seus pais, parentes ou conhecidos empurravam carrinhos temáticos inspirados em personagens como Superman, Batman, Darth Vader, Homem Aranha, Chaves e outros.

Nos dois lados ao longo da pista de 50 metros, torcidas organizadas, fogos de artifício, apitos e música animavam os participantes. Foram quatro baterias com quatro corredores. Taxistas adaptados para o transporte de cadeirantes se envolveram no evento e não cobraram o valor da corrida dos pais e responsáveis.

Jorge Mansur inscreveu seu filho David, 14 anos (carro Chavinho) e estava satisfeito. “Só em ver a alegria de nossos filhos se divertindo e brincando no pouco espaço que eles tem na cidade, compensa”, disse. Elke lamentou a falta de acessibilidade e espaço para cadeirantes em praças, ruas e parques.

Neuri Vidori, pai de Sthefany, 14 anos (carro Doutora Brinquedos) também elogiou a iniciativa. “É importante mostrar para as pessoas que os cadeirantes tem direito de sair, passear e se divertir. Quem não tem deficiente na família passa a perceber, pensar e ajudar na inclusão, tema que não desperta muito o interesse da sociedade”, avaliou.

A 5ª edição da Corrida Maluca de Cadeirantes é um projeto promovido pela Smile Flame (empresa de produção cultural) com o apoio do Sicred e da Unisinos. As crianças cadeirantes são da Kinder e Educandário São João Batista.


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