Covid-19: 11,7% dos pacientes no Brasil evoluíram para casos graves

Covid-19: 11,7% dos pacientes no Brasil evoluíram para casos graves

Dados do Ministério da Saúde dos últimos nove dias, mostram que 341 pessoas precisaram ser hospitalizadas por complicações da doença

R7

Já são 2.915 casos positivos para Covid-19 no Brasil

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O percentual de pessoas com diagnóstico confirmado por Covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus) em estado grave foi de 11,7% desde o dia 17 de março - início do monitoramento do Ministério da Saúde - até esta quinta-feira.

De acordo com a pasta, das 2.915 pessoas com exame positivo para covid-19, 391 precisaram ser hospitalizadas, destas, 341 em estado grave. 

Trata-se de um patamar que está dentro da média do que tem sido observado ao redor do mundo (entre 10% e 15%), embora a curva epidêmica da doença no Brasil ainda esteja em fase inicial.

Na quarta-feira, até as 17h30, havia 194 pessoas internadas em unidades de terapia intensiva e outras 204 em enfermaria em 22 unidades da federação, segundo o ministério. Não foi divulgado o quadro de saúde delas.

Com isso, o número de hospitalizados chega a 399. No entanto, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, ressaltou que "os dados não vão ser coincidentes", pois a semana epidemiológica ainda não está completa. 

Mais cedo, o secretário estadual da Saúde de São Paulo, José Henrique Germann, afirmou que houve aumento de 42% de pacientes com Covid-19 em unidades de terapia intensiva. O estado é o com maior número de infectados.

O último levantamento do Ministério da Saúde, desta quinta-feira, apontava 77 mortes por Covid-19 em oito unidades da federação: São Paulo (58); Rio de Janeiro (9); Ceará (3); e Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Amazonas, Pernambuco e Goiás, com uma morte em cada.

A taxa de letalidade da Covid-19 no país é de 2,7%. "Que é bem menor que a letalidade do mundo, que está próxima de 4%", ponderou Gabbardo.

O ministério também detalhou hoje o perfil dos mortos por coronavírus no país. A maioria deles tinha doença cardiovascular. Diabetes, doença pulmonar e doença renal crônica também aparecem como comorbidades comuns entre os casos que evoluíram para óbito.


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