Covid-19: o que se sabe sobre a vacina da CanSino

Covid-19: o que se sabe sobre a vacina da CanSino

Chamada de Convidecia, o imunizante chinês tem 65,7% de eficácia contra todos os casos sintomáticos da doença

R7

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A vacina anticovid desenvolvida pelo laboratório chinês CanSino Biologics é chamada de Convidecia e é aplicada em dose única. No Brasil, o imunizante é representado pela farmacêutica Belcher. 

Nesta terça-feira, o Ministério da Saúde assinou um contrato de intenção de compra de 60 milhões de doses. Em maio, a  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o pedido de uso emergencial do imunizante, autorização necessária para que a aplicação seja realizada. A agência ainda não deu seu parecer sobre o pedido. 

No mês de fevereiro, a farmacêutica anunciou que os testes clínicos detectaram uma eficácia de 65,7% contra todos os casos sintomáticos da Covid-19, 28 dias após a aplicação da vacina. Nos casos graves, a eficácia é de 90,98%, quatro semanas depois de aplicada. 

Assim como a Sputnik V, a vacina da AstraZeneca e da Johnson & Johnson, o imunizante é produzido a partir de um adenovírus não replicante (causador de resfriado), que transporta pedaços do material genético do SARS-CoV-2 e induz o organismo a produzir um resposta imune ao vírus. 

Os ensaios clínicos da Convidecia foram desenvolvidos com 30 mil pessoas em cinco países: Paquistão, Rússia, Chile, Argentina e México. Os dados desses estudos serão analisados pela Anvisa. O imunizante já teve o uso emergencial aprovado na China, Malásia, Indonésia, Paquistão, México e na Argentina. 


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