Cremers homenageia médicos com pelo menos 5 décadas de carreira

Cremers homenageia médicos com pelo menos 5 décadas de carreira

Solenidade para 150 profissionais foi realizada no Teatro da Amrigs

Eduardo Amaral

Homenagem do Cremers ocorreu no Teatro da Amrigs nesta sexta-feira

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Formado em 1947, o médico Arnaldo José da Costa Filho, chegou aos 97 anos sendo celebrado por sua história profissional e contribuição à medicina do Rio Grande do Sul.  Ele foi um dos 150 médicos, com 50 anos ou mais de carreira, homenageados nesta sexta-feira, data que marca o Dia do Médico. Durante a cerimônia, realizada no Teatro da Amrigs, os profissionais receberam uma medalha em reconhecimento aos anos de trabalho.

Costa Filho era o mais velho entre os presentes. Quando se formou, no final da década de 40, o estado e o país ainda viviam uma transição do meio rural para o urbano. Ao longo dos anos a médicos avançou muito, e o trabalho de médicos como ele foi fundamental para a evolução dos atendimentos. O médico destacou o orgulho em ser lembrado mesmo depois de aposentado. "É um grande prazer e satisfação receber essa homenagem que é fruto do trabalho que fizemos pela medicina."

A homenagem foi feita pelo Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers), e, nas palavras do presidente da entidade, Eduardo Trindade, é um gesto fundamental para  olhar o futuro da profissão, e não apenas olhar o passado. "Só constrói o futuro quem conhece o passado", resume o dirigente. Trindade ressalta o papel de excelência que a medicina do estado alcançou ao longo das décadas. "Os médicos gaúchos sempre foram de excelência, muito bem reconhecidos no Brasil inteiro e no mundo, então nada mais justo que homenagear os colegas que deixaram esse bom nome se legado."

Trindade também considera o evento importante para  que os temas médicos sejam conhecidos por toda sociedade.  "Não se discute medicina muito fora de consultório, então é bom a gente exteriorizar esses conceitos de saúde e essa questão do médico, que é humano, sofre de médico, que está lá,  ombro a ombro com o paciente, e que às vezes também quer ser reconhecido pela sociedade."


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