Cremers investigará morte de paciente que esperou quatro dias no Conceição
Direção do hospital rebate ter havido negligência no caso
publicidade
A paciente deu entrada na instituição no dia 11, com fortes dores abdominais. Ela passou pela triagem e foi alocada em uma sala de risco intermediário. A escala vai de branco a vermelho e Gleci foi classificada como verde. Quando o quadro piorou, ela foi levada para uma UTI dentro da Emergência. A família, porém, sustenta que Gleci passou quatro dias em cadeiras ou deitada no chão.
Em função da gravidade do caso, a direção do GHC deve ser notificada oficialmente nesta quinta-feira. As condições de atendimento oferecidas à mulher serão investigadas, segundo o vice-diretor do Cremers, Fernando matos. Já o diretor técnico do Grupo Hospitalar Conceição, Neio Lúcio Fraga Pereira, ponderou que o caso era terminal e que o hospital não tinha como deixar de priorizar o tratamento de outros pacientes com mais chances de sobreviver. Ele acrescentou, ainda, que Gleci recebeu medicamentos e atendimento.
A unidade sofre constantemente com a superlotação e a abertura de novos leitos é prevista só para agosto. Em breve, o GHC também deve firmar convênio com o Hospital Universitário de Canoas para a habilitação de cem vagas de emergência.