Cresce número de bugios na área urbana de São Borja
Macacos estão em árvores da área central, onde um homem foi atacado
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O ambientalista Darci Bergmann atribui o rápido aumento do número de bugios em áreas urbanas à devastação de matas na região e à carência de alimentos. Mas avalia que remoções da cidade só devem ocorrer em casos extremos, para devolução a melhor habitat. Ele desaconselha que sejam alimentados pela população, pois o normal é que sobrevivam com galhos, flores e frutos. O veterinário Flávio Campos Sartori informa que uma bugia reproduz um filhote por vez, em gestão que dura seis meses. Segundo ele, além de procriação em ambientes na cidade, a migração de antigas matas do entorno explica essa maior densidade urbana.
Em 2009, pensou-se em operação de retirada dos bugios devido ao temor de doenças, por meio de força-tarefa da prefeitura, Pelotão Ambiental da Brigada Militar e Ministério Público, mas não foi executada. Na época, 4 mil doses de vacina contra a febre amarela foram aplicadas na população. Eventualmente, o pelotão é chamado para retirar ou capturar animais.