Crianças são as novas vítimas das emergências superlotadas
Pelo menos dois hospitais da Capital não recebem novos pacientes
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No entanto, o secretário adjunto da Saúde, Marcelo Bósio, negou superlotação em setores neonatais e maternidades da Capital. Ele afirmou que, quando faltam leitos, os pacientes são transferidos para outras instituições. Ele ressaltou, ainda, que a pasta tomou conhecimento da situação do São Lucas na manhã desta segunda-feira e que todas as providências já foram tomadas para minimizar o problema na Instituição.
No Hospital de Clínicas, as crianças e os bebês também têm dificuldades de receber o atendimento adequado. Hoje, são 19 pacientes para 20 leitos e a qualquer momento a situação pode piorar. Já a UTI Neonatal do Hospital Conceição atende 28 pacientes para 30 vagas. No Hospital Fêmina, sobram quatro leitos para bebês que necessitarem de atendimento.
Emergência adulta
O serviço de emergência para os adultos segue superlotado nos principais hospitais da Capital. No Conceição, a situação é crítica: 138 pacientes esperando atendimento e apenas 50 vagas disponíveis. Os funcionários do São Lucas e da Santa Casa trabalham, nesta segunda-feira, com mais que o dobro da capacidade dos hospitais. Já no Hospital de Clínicas, o número de pacientes vem caindo diariamente. A Instituição, que chegou a atender 120 pessoas na emergência, recebe, hoje, 66 para 49 leitos do SUS.