CUT protesta no dia do trabalhador em Porto Alegre

CUT protesta no dia do trabalhador em Porto Alegre

Ato ocorreu em frente ao Mercado Público

Taís Teixeira

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A Central Única dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul (CUT-RS) reuniu mais de 150 pessoas representando cerca de 80 entidades em frente ao Mercado Público, ao lado da prefeitura antiga de Porto Alegre, para protestar no sábado de 1º de maio, dia do Trabalhador. O ato teve como objetivo defender a vida, o emprego, a democracia, o ‘fora, Bolsonaro' e receber cestas básicas para distribuir entre as pessoas que estão em condição de vulnerabilidade social.

O presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci, acrescenta ainda o protesto contra as mais de 400 mil mortes por Covid-19 no Brasil, reivindica o retorno do auxílio emergencial ao valor de R$ 600 e marca posição contra as privatizações. “É um ato simbólico para defender todas essas bandeiras e praticar a solidariedade por meio da entrega de alimentos para quem está com dificuldade”, explica. 

Foram arrecadadas dez toneladas de alimentos no último drive-thru, que foi no dia 26 de março, data do aniversário de Porto Alegre. O volume doado hoje será repassado para os comitês populares localizados em onze territórios de Porto Alegre, divisão que segue a lógica do Orçamento Participativo. 

A líder comunitária da União da Vila Cruzeiro e integrante da Associação das Mulheres Solidárias (Asmussol), Beatriz Sousa, disse que a situação é crítica e, por isso, pede ajuda. “Pessoas perderam os seus empregos e a sua dignidade", afirma. Ela explica que, somente a Asmussol, presta assistência para mais de 100 famílias carentes. “São mais de 500 pessoas atendidas por mês”, reitera. A líder afirmou que outras entidades já identificaram mais de 350 grupos familiares vivendo em condições de precariedade.


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