Defesa Civil monitora situação de famílias que vivem na Prainha do Paquetá

Defesa Civil monitora situação de famílias que vivem na Prainha do Paquetá

Órgão deverá entregar mantimentos aos moradores ilhados na quarta

Correio do Povo

Quarta-feira, órgão deverá entregar mantimentos aos moradores ilhados

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A Defesa Civil de Canoas mantém o monitorando da situação das 52 famílias que vivem na Prainha do Paquetá, isolada pela cheia do rio dos Sinos desde sábado. O coordenador da Defesa Civil do município, Mauro Guedes, ressaltou que o nível do rio baixou para 1,73 metro hoje, apesar do vento estar soprando da direção Sul, que normalmente colabora para o represamento das águas.

“Os próximos dois dias serão muito importantes, pois este é o tempo médio que as águas na Serra levam para chegar até a Prainha do Paquetá”, projetou. O balneário segue inacessível por meio rodoviário. Os deslocamentos ocorrem exclusivamente com emprego de pequenas embarcações. Nesta quarta-feira, a Defesa Civil deverá entregar mantimentos arrecadados pelos bombeiros de Canoas às famílias ilhadas. Uma parte dos donativos foi entregue nesta manhã.

De acordo com novo relatório da Defesa Civil do Estado sobre o número de municípios atingidos pelas enchentes, 27 cidades estão em situação de emergência e outras 17, incluindo Gramado, Guaporé e Igrejinha, apresentaram notificação de danos. Da totalidade de municípios atingidos, 16 já receberam kits de limpeza, colchões, cobertores e cestas básicas.

O levantamento da Defesa Civil indicou que 127 mil pessoas foram afetadas pelas enxurradas. Deste total, 13.891 precisaram deixar suas residências e buscar abrigo nas moradias de amigos ou familiares. Outros 5.425 foram encaminhados para abrigos provisórios. A Defesa Civil informou ainda que os rios que cortam o Rio Grande Sul estão sendo monitorados, pois registraram nível elevado de água, entre eles o Sinos, o Guaíba, Caí, Taquari, Uruguai e o Jacuí.


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