"Deixo-me levar pelos ventos que escolho", diz balonista
Arquiteto Sacha Haim já recebeu oito prêmios no Festival Internacional de Balonismo em Torres
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Haim começou a voar aos 10 anos. Aos 11, era o navegador do pai, Salvator Haim. Durante os voos, do alto do balão se esforçava pra ver o mundo lá de cima. “Eu era baixinho, mal conseguia ver fora da cesta”, comentou. Mas, quando não precisou mais se espichar para ver o mundo do alto de um balão, o competidor começou a acumular vitórias.
Octacampeão do Festival Internacional de Balonismo de Torres, Campeão Sul Americano , Tri-Campeão e Tetra-Vice-Campeão Brasileiro de Balonismo, Medalha de Ouro nos Jogos Mundiais da Natureza, Haim viajou pelos cinco continentes e voou no céu de doze países. África do Sul, Argentina, Austrália, Áustria, Brasil, Espanha, Estados Unidos, França, Inglaterra, Japão, Paraguai, Suíça e Tanzânia.
Rasgar o céu com um balão é sua grande paixão. Assim como quase subir além dele. Haim já se aventurou a 7,5 mil metros ao alto, rasgando o céu na África do Sul. Com uma máscara de oxigênio foi possível respirar e ver o mundo de dentro de uma “casa” com gás e teto colorido. “É difícil descrever. A sensação de liberdade foi incrível”, ressaltou.
E a liberdade ainda é desejada. Seja em Torres ou em outro continente o que Haim quer, assim como os outros competidores do 26º Festival Internacional de Balonismo querem, é voar livremente. Sem asas e apenas levados pelas camadas de vento dentro de um balão de ar quente é possível quase tocar o céu.