Delegada pede ajuda à comunidade para esclarecer incêndio em CTG
Michele Arigoni não descartou hipótese de que sinistro tenha sido criminoso
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"É preciso aguardar o trabalho da perícia, mas queremos apurar as causas e a autoria do incêndio. Não estamos descartando nada neste momento. Pode ser que houve incêndio criminoso ou culposo. A nossa investigação também depende da ajuda das pessoas. Às vezes temos dificuldades para documentar depoimentos e por isso pedimos que quem sabe de alguma coisa nos informe", disse em entrevista à Rádio Guaíba nesta quinta-feira.
A ameaça anônima de atear fogo no CTG Sentinelas do Planalto, em Santana do Livramento, foi cumprida no início da madrugada desta quinta-feira. A guarnição de bombeiros foi acionada por moradores pouco depois da meia-noite, mas quando chegou ao local, pouco pode fazer em razão das chamas que atingiram a totalidade da estrutura mista do prédio (madeira e alvenaria). Duas viaturas foram deslocadas por volta da 1h. Cerca de uma hora depois ainda haviam homens trabalhando no rescaldo.
O patrão do CTG lamentou o incêndio e se mostrou abalado com o episódio. "Atearam fogo no CTG depois de a gente ter batalhado, ter conseguido alvará dos bombeiros", disse Gilbert Gisler. Ele contou que ontem à noite foi feito um churrasco no local para comemorar a obtenção do alvará. Ele e a esposa foram os últimos a deixar a entidade. O patrão relatou que mora em frente ao CTG e que, quando chegou em casa e a mulher foi fechar uma janela, já viu a labareda.