Demanda por webcams cresce em Porto Alegre durante isolamento social
Produtos estão em falta nas lojas especializadas da Capital
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As webcams, que são câmeras de vídeo geralmente conectadas a computadores, estão em falta nas lojas de Porto Alegre. Em época de pandemia em função do novo coronavírus e com as medidas de distanciamento social adotadas pelos governo estadual e municipal, muitos profissionais passaram a trabalhar em home office (trabalho em casa) ou a ter reuniões online, enquanto os estudantes que possuem computador realizam as suas atividades escolares através de videoconferência.
Em função disso a demanda pelo produto aumentou desde o mês março - período de adoção das medidas restritivas. No Centro Histórico de Porto Alegre, o produto não é encontrado há várias semanas nas lojas especializadas. Na Digimer da rua do Andradas, o vendedor Alex Alves informou que o estabelecimento comercializou todo o estoque nos últimos dias. "Recebemos há 10 dias um lote de 40 peças que se esgotaram em três dias", ressaltou.
Os equipamentos estavam sendo comercializados entre R$ 130,00 e R$ 430,00. Antes da pandemia da Covid-19, a loja comercializava cerca de cinco peças por mês. Não há previsão de chegada dos equipamentos. "Todos os dias somos questionados pelos clientes sobre a previsão de chegada das webcams", destacou.
Na loja JP Celular, na avenida Borges de Medeiros, os vendedores informaram que o produto sumiu das prateleiras e que a procura pelo equipamento aumentou em 50%. Mesma situação vem ocorrendo na Casa do Papel, na rua dos Andradas, onde os funcionários informaram que muitos clientes estão a procura da webcam. Além de webcam, itens como fones de ouvido com microfone e notebooks tiveram aumento na procura.
Alex Alves, da Digimer, explicou que antes da pandemia a venda era pontual. Mas agora, com o aumento de reuniões e dos trabalhos em home office, a procura pelo produto cresceu muito. “Chega em um dia e em seguida já não temos mais”, acrescentou. As lojas do Centro Histórico de Porto Alegre estão sem previsão de quando o produto será reposto, e alguns estabelecimentos comerciais já organizaram lista de espera de clientes. A gerente da JP Celular explicou que os equipamentos adquiridos pela loja duraram poucas horas nas prateleiras.