Demanda por webcams cresce em Porto Alegre durante isolamento social

Demanda por webcams cresce em Porto Alegre durante isolamento social

Produtos estão em falta nas lojas especializadas da Capital

Claudio Isaías

Demanda por webcams cresceu na Capital

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As webcams, que são câmeras de vídeo geralmente conectadas a computadores, estão em falta nas lojas de Porto Alegre. Em época de pandemia em função do novo coronavírus e com as medidas de distanciamento social adotadas pelos governo estadual e municipal, muitos profissionais passaram a trabalhar em home office (trabalho em casa) ou a ter reuniões online, enquanto os estudantes que possuem computador realizam as suas atividades escolares através de videoconferência. 

Em função disso a demanda pelo produto aumentou desde o mês março - período de adoção das medidas restritivas. No Centro Histórico de Porto Alegre, o produto não é encontrado há várias semanas nas lojas especializadas. Na Digimer da rua do Andradas, o vendedor Alex Alves informou que o estabelecimento comercializou todo o estoque nos últimos dias. "Recebemos há 10 dias um lote de 40 peças que se esgotaram em três dias", ressaltou. 

Os equipamentos estavam sendo comercializados entre R$ 130,00 e R$ 430,00. Antes da pandemia da Covid-19, a loja comercializava cerca de cinco peças por mês. Não há previsão de chegada dos equipamentos. "Todos os dias somos questionados pelos clientes sobre a previsão de chegada das webcams", destacou.

Na loja JP Celular, na avenida Borges de Medeiros, os vendedores informaram que o produto sumiu das prateleiras e que a procura pelo equipamento aumentou em 50%. Mesma situação vem ocorrendo na Casa do Papel, na rua dos Andradas, onde os funcionários informaram que muitos clientes estão a procura da webcam.  Além de webcam, itens como fones de ouvido com microfone e notebooks tiveram aumento na procura. 

Alex Alves, da Digimer, explicou que antes da pandemia a venda era pontual. Mas agora, com o aumento de reuniões e dos trabalhos em home office, a procura pelo produto cresceu muito. “Chega em um dia e em seguida já não temos mais”, acrescentou. As lojas do Centro Histórico de Porto Alegre estão sem previsão de quando o produto será reposto, e alguns estabelecimentos comerciais já organizaram lista de espera de clientes. A gerente da JP Celular explicou que os equipamentos adquiridos pela loja duraram poucas horas nas prateleiras.


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