Dia dos Pais com sol e pouca máscara em parques de Porto Alegre

Dia dos Pais com sol e pouca máscara em parques de Porto Alegre

Movimento foi intenso para um dia de agosto

Christian Bueler

publicidade

Como um presente da natureza pelo seu dia, muitos pais aproveitaram o domingo ensolarado para levar os filhos em praças e parques de Porto Alegre. O clima de 27 graus – que aparentava ser mais sob o sol -, convidou os passeios em família na Capital, como planejou, por exemplo, o empresário Mario Guilherme Mercado, 47 anos. Ele levou Theo, Sara e Enzo no Parque da Redenção, próximo à região onde mora. “Faço com eles assim como meu pai fazia comigo”, lembra.

O movimento foi intenso para um dia de agosto, mas o parque não chegou a lotar como acontece nos verões. Sentados na grama para relaxar ou encostados em árvores em busca de sombras, muitos levaram cuias de chimarrão ou caixas térmicas com bebidas. Se, por um lado, havia a preocupação de não compartilhar bombas ou copos em virtude dos cuidados com a pandemia, as máscaras eram menos usadas do que o adequado, segundo os especialistas. A indicação é de que, mesmo em locais ao ar livre, o uso da peça é essencial para evitar a proliferação do novo coronavírus. Os praticantes de esportes, entre eles, ciclistas e corredores, demonstraram mais precaução ao circularem na Redenção, na tarde de ontem.

Na orla do Guaíba, a movimentação foi bem maior, mas o cenário era parecido, muitas famílias reunidas e utilização inferior de máscaras do que o recomendado. Não era o caso de Sílvio Gonçalves, 38 anos, que foi com a filha Mariana e a esposa Sandra passear o Gasômetro. “No início da pandemia até evitamos sair de casa. Agora, os adultos da casa estão vacinados e estamos mais seguros. Mas não dispensamos a máscara”, garantiu o contador. O vendedor de algodão-doce Renato Silva atesta o aumento de movimento recente, mesmo nos meses de inverno, por causa do avanço da vacinação. “Esperamos muito, tanto eu quanto os clientes. Quanto mais pessoas estiverem com saúde, melhor será para todos”, pontuou o comerciante.

Quanto mais se aproximava do horário típico do por do sol, a beira do Guaíba recebia, a cada instante, mais gente, seja na areia, em cadeiras de praia ou sobre cangas e lençóis improvisados. Famílias também aproveitaram para levar os cachorros para passear, como a aposentada Maira Vasconcellos, 60 anos. “Tempo bom assim é bom pra lavar a roupa e também para pegar um solzinho na rua”, disse ela, que usava máscara e carregava álcool gel na bolsa.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895